OS ARGUMENTOS DE NORBERTO GARCIA
Repetimos, Norberto Garcia revelou que muito antes de receberem a “carta denúncia” de 10 de Janeiro de 2018, já tinha remetido o processo dos tailandeses à apreciação dos técnicos da Unidade de Informação Financeira para a devida averiguação, a qual lhes tinha informado na altura que estava tudo nos conformes. O jurista “MPLANO” explicou ainda que recebeu a mesma informação do Banco Keve, a quem também havia so- licitado que averiguasse a autenticidade deste financiamento. Ouro sobre azul, mau grado… já vamos ver o quê! Disse ainda que as denúncias da empresária Celeste de Brito terão sido motivadas por um descontentamento que a mesma teve com os empresários tailandeses, os quais, a um dado momento teriam passado de “bestiais a bestas”, pois ela de início tinha-os descrito como sendo “entidades idóneas e que estavam entre as melhores do mundo”. Norberto sublinhou, por outro lado, que a sua UTIP sempre trabalhou com transparência e cumpriu escrupulosamente o que determina a Lei do Investimento Privado, no relacionamento com os alegados falsos investidores tailandeses. Razão pela qual, disse estar tranquilo e a aguardar pelo resultado do trabalho que a PGR está a levar a cabo com vista a esclarecer a veracidade e responsabilizar as pessoas individualmente. Garantiu que todos funcionários da UTIP cumpriram com brio e profissionalismo a missão que lhe foi incumbida, baseando-se em princípios como “integridade, não corrupção e qualidade dos serviços que prestam”. Azul no ouro! Fruto deste trabalho, segundo ele, a instituição recebeu dez prémios internacionais e, pessoalmente, ainda tem três condecorações internacionais por receber, nomeadamente, na Inglaterra, nos EUA e na Suíça (Uaw!). “Estes prémios internacionais têm a ver com três exigências da UTIP, especificamente, integridade, ausência de corrupção e qualidade dos serviços” defende Garcia. Bravo! Parabéns! Infelizmente, muitos fazedores de opinião, alegam, que prémios deste jaez em nada, absolutamente nada, beneficiam o povo de Angola, tirando a vanglória de que se ornamentam os beneficiários dos mesmos!