Folha 8

OS ARGUMENTOS DE NORBERTO GARCIA

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Repetimos, Norberto Garcia revelou que muito antes de receberem a “carta denúncia” de 10 de Janeiro de 2018, já tinha remetido o processo dos tailandese­s à apreciação dos técnicos da Unidade de Informação Financeira para a devida averiguaçã­o, a qual lhes tinha informado na altura que estava tudo nos conformes. O jurista “MPLANO” explicou ainda que recebeu a mesma informação do Banco Keve, a quem também havia so- licitado que averiguass­e a autenticid­ade deste financiame­nto. Ouro sobre azul, mau grado… já vamos ver o quê! Disse ainda que as denúncias da empresária Celeste de Brito terão sido motivadas por um descontent­amento que a mesma teve com os empresário­s tailandese­s, os quais, a um dado momento teriam passado de “bestiais a bestas”, pois ela de início tinha-os descrito como sendo “entidades idóneas e que estavam entre as melhores do mundo”. Norberto sublinhou, por outro lado, que a sua UTIP sempre trabalhou com transparên­cia e cumpriu escrupulos­amente o que determina a Lei do Investimen­to Privado, no relacionam­ento com os alegados falsos investidor­es tailandese­s. Razão pela qual, disse estar tranquilo e a aguardar pelo resultado do trabalho que a PGR está a levar a cabo com vista a esclarecer a veracidade e responsabi­lizar as pessoas individual­mente. Garantiu que todos funcionári­os da UTIP cumpriram com brio e profission­alismo a missão que lhe foi incumbida, baseando-se em princípios como “integridad­e, não corrupção e qualidade dos serviços que prestam”. Azul no ouro! Fruto deste trabalho, segundo ele, a instituiçã­o recebeu dez prémios internacio­nais e, pessoalmen­te, ainda tem três condecoraç­ões internacio­nais por receber, nomeadamen­te, na Inglaterra, nos EUA e na Suíça (Uaw!). “Estes prémios internacio­nais têm a ver com três exigências da UTIP, especifica­mente, integridad­e, ausência de corrupção e qualidade dos serviços” defende Garcia. Bravo! Parabéns! Infelizmen­te, muitos fazedores de opinião, alegam, que prémios deste jaez em nada, absolutame­nte nada, beneficiam o povo de Angola, tirando a vanglória de que se ornamentam os beneficiár­ios dos mesmos!

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