ENTRE UM NÉSCIO DO MPLA E UM GÉNIO SEM FILIAÇÃO…
Oministro do Interior de Angola defendeu no 12.04, em Luanda, maior exigência no perfil técnico-profissional de estrangeiros a serem contratados, para evitar a emissão de vistos de trabalho nas especialidades em que há técnicos nacionais capazes. Pena é que a mesma exigência não seja feita em relação às “contratações” internas, a começar pelas dos próprios ministros. Ângelo Veiga Tavares discursava na abertura de uma reunião metodológica sobre a Aplicação Uniforme dos Acordos de Supressão de Vistos em Passaportes Ordinários, que contou ainda com a presença dos ministros das Relações Exteriores, Manuel Augusto, da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queirós, e da Hotelaria e Turismo, Ângela Bragança. Angola está a aplicar, desde 30 de Março, o regime de isenção e simplificação dos actos administrativos para a concessão do visto de turismo, a cidadãos de 61 países, incluindo da União Europeia. O governante angolano lembrou, na sua intervenção, que a simplificação dos actos migratórios visa incentivar o investimento e o turismo “e tornar Angola um país mais aberto ao mundo”. Segundo o ministro, as facilidades ora criadas vão contribuir sobremaneira para o movimento de investidores e turistas e os consulados devem assumir a responsabilidade na emissão dos vistos de trabalho e outros de natureza consular, eliminando-se “de forma excepcional, a pressão para serem obtidos vistos no país”.
Angola está a aplicar, desde 30 de Março, o regime de isenção e simplificação dos actos administrativos para a concessão do visto de turismo, a cidadãos de 61 países, incluindo da União Europeia.