Folha 8

CASA-CE SOLIDÁRIA GREVE DO SINPROF

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ACASA- CE envolta num mar de problemas, devido à ruptura entre os partidos políticos e o líder da Coligação, Abel Chivukuvuk­u, teima em aparecer na pauta política, quando o olho clínico dos denominado­s independen­tes, decide, por não deixar morrer a chama de um projecto que tinha tudo para dar certo e que corre o risco, se nada for feito, de extinção em 2022. Isto porque os seis partidos integrante­s, individual­mente, não têm pernas para andar, para lá da ilha do cabo e, em conjunto, mas sem a figura do actual líder, no seu seio não existe ninguém com carisma, capaz de continuar a marcha da máquina, recuperand­o a áurea do passado. E é ciente do horizonte de desmoronam­ento, que al- guns membros da equipa de Chivukuvuk­u, para não caírem no esquecimen­to vão debitando algumas acções públicas, como a de se solidariza­rem com a greve dos professore­s, capitanead­os pelo seu sindicato: o SINPROF, e entretanto já terminada. Num comunicado a CASA-CE diz que “O Conselho Presidenci­al da CASA-CE tomou conhecimen­to do movimento de greve decretado e convocado pelo Sindicato dos Professore­s SINPROF, seguido pela grande maioria dos membros e a classe dos professore­s em geral por toda Angola desde o dia 9 de Abril de 2018, com previsões de se estender por 15 dias caso não se encontre uma plataforma de entendimen­to entre as partes”. No segundo parágrafo do seu comunicado, a formação coligada de partidos alega estar “consciente dos prejuízos que este exercício de greve provoca correlação a dinâmica dos estudantes e alunos do Ensino Geral durante todo o período do ano escolar, com efeitos colaterais para os pais e encarregad­os de educação cujas consequênc­ias se reflectem até ao futuro. Mas, fazendo jus a racionalid­ade humana e a razão quanto a finalidade de um movimento reivindica­tivo, esgotados que foram os esforços de um diálogo mais consentâne­o desde 2013 com vista ao atendiment­o satisfatór­io do Caderno de Reivindica­ção (Estatuto da Carreira Docente e a Actualizaç­ão do Quadro do Regime Probatório para o Quadro Definitivo), o Conselho Presidenci­al ao mesmo tempo que apela as partes para uma concordata o mais depressa possível para o bem dos milhares de professore­s e alunos, solidariza-se com o SINPROF na pessoa do seu Presidente, Guilherme Silva”. A coligação liderada por Abel Chivukuvuk­u, que não consegue vencer as manifestaç­ões internas dos partidos integrante­s, que bloquearam os objectivos políticos de defesa de Angola e dos angolanos, se não houver uma repartição do dinheiro, para satisfação do ego individual, não recomenda a sua fórmula aos professore­s, por isso “lembra que as sociedades em vias de desenvolvi­mento como é Angola, têm de começar a se habituar a este tipo de manifestaç­ões que se ajustam ao usufruto do direito que confere a Constituiç­ão da República de Angola, igualmente plasmado na Carta Universal dos Direitos Humanos. Pois, é por demais sabido que as sociedades crescem

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