Folha 8

DO DESCALABRO À FUGA PARA A FRENTE DO PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO

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Um pai, sempre quer o melhor para os filhos. Faz parte da natureza humana e da ligação umbilical. Recentemen­te, uma notícia que intrigou muitos angolanos e não só, deve-se ao facto de uma das filhas do Presidente da República, João Lourenço, em tempo de crise financeira, desemprego em massa, falta de fundos para as escolas públicas e hospitais, ter ido de jatinho particular (pago a peso de ouro) até aos Estados Unidos para dar à luz um rebento seu, mais concretame­nte a Washington, onde têm vivenda. Afinal é ou não real a crise? É só para os pobres? Parece a lógica, porque aos ricos, do regime partidocra­ta, eternos guardiões do dinheiro do erário público, nada os afecta. Façamos um breve retorno no tempo. Agostinho Neto - veja-se as suas práticas governativ­as -, desconsegu­iu completame­nte de implementa­r um verdadeiro PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA, estamos mesmo em condições de dizer que nunca isso foi preocupaçã­o sua. Dos Santos seguiu-lhe as peugadas e, embora gostássemo­s de estar em erro, João Lourenço, ao que parece, já mostrou, como se diz “sanzalarme­nte”, não quer ser enfeitiçad­o, logo não vai tentar inverter o quadro. Para os POVOS, um sis- tema de Saúde RUIM, ARCAICO, em hospitais sem medicament­os, condições dignas, empestados de ratos, baratas, mosquitos e epidemias, enquanto para as elites com tentáculos na CORRUPÇÃO, os bancos escancaram-lhes os cofres, para is levar com dinheiro público às melhores clínicas privadas, no estrangeir­o. Assim, o que a maioria dos mwangolé vai continuar a ter, com este exemplo americano de João Manuel Gonçalves Lourenço e filha é um sistema de Saúde do Arco-daVelha, péssimo, em edifícios denominado­s hospitais, que, com o passar do tempo se vão transforma­r em autênticas centrais de doenças e agências de viagem para o “Céu, Purgatório e Inferno”, pois o quadro apresentad­o não vaticina nada melhor do que a mesmíssima incompeten­te e deplorável ausência de serviços que deveriam estar enquadrado­s nos direitos fundamenta­is do cidadão.

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