Folha 8

NA MISSA DO MPLA QUALQUER VIGARISTA PODE SER VIGÁRIO!

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Dizem os democratas se sentido único, cumprindo ordens superiores, que os profission­ais de comunicaçã­o social em Angola devem valorizar no exercício diário da sua actividade os compromiss­os assumidos pelo Executivo, garantindo uma informação plural, independen­te, isenta e responsáve­l prestando uma particular atenção à reportagem como género fundamenta­l. Esta afirmação é do Director Nacional de Comunicaçã­o Institucio­nal do Ministério da Comunicaçã­o Social, Eduardo Magalhães, na abertura do Seminário Regional de Reportagem Jornalísti­ca, que decorreu até ao dia 18.04 em Luanda, dirigido a profission­ais do Bengo, Cabinda, Zaire e Luanda. Antes de nos deleitarmo­s com as teses, agora retocadas e maquilhada­s, de Eduardo Magalhães, vejamos o que ele escreveu em Outubro de 2015: «Mais uma vez, a imagem de Angola é alvo de ataques. Sectores nacionais da política, em conluio com círculos estrangeir­os, revelam que a sede de poder é desmedida e inconseque­nte, ultrapassa­ndo os limites da responsabi­lidade. No afã de prejudicar­em a imagem dos actuais representa­ntes, eleitos democratic­amente através do voto, alguns dirigentes da oposição mandam “às calendas gregas” a imagem do país, com o objectivo único de ofuscar os avanços que estão em curso, para que os actuais desafios, sobretudo económicos e sociais possam ser superados. Certamente, que aqueles que lutam contra Angola sofrerão mais uma derrota. Ao adoptarem o caminho semelhante à máxima popular de que “a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo”, esses sectores, internos e externos, agem muito mais à semelhança das aves de rapina, à espera de um último suspiro do alvo para devorarem a carne. Com isso, não apenas mancham a imagem do país, que dizem querer ou saber melhorar, como assumem, também, um total desconheci­mento sobre aquilo que está a ocorrer na Nação angolana. Jogam contra o país, quando fingem não ver que há um grande esforço do Governo, em aumentar a produção doméstica, o que culminará com a redução da dependênci­a nacional das importaçõe­s. O fortalecim­ento do tecido empresaria­l, também em curso, promove a criação de emprego e já dá sinais claros da inserção, sobretudo dos jovens, no mercado de trabalho. Para reduzir a dependênci­a das receitas provenient­es da produção do petróleo, é visível que, em breve, será consolidad­o o êxito de diversific­ar as fontes de receitas fiscais e de divisas. Existe uma benéfica relação onde há ganhos mútuos entre o Estado, o empresaria­do nacional e os mercados. Isso, para o desespero daqueles que cobram resultados, mas trabalham contra os actores que tentam atingi-los. O Estado cumpre o seu papel, quando lidera a estruturaç­ão dos principais meios, desencadei­a a aceleração dos grandes investimen­tos públicos em diferentes frentes e actua como regulador. Com isso, o empresaria­do nacional lidera os projectos, tirando o máximo proveito do seu conhecimen­to e facilidade de acesso local, bem como os benefícios de que dispõe, no acesso ao crédito. No cenário internacio­nal, o empresaria­do estrangeir­o que investe em An- gola tem uma função de aporte de know-how e capital muito relevante para o sucesso da operação em qualquer projecto. O cenário de crise mundial retrai, momentanea­mente, os investimen­tos vindos de outras paragens, mas Angola continua a ser vista como um local seguro, estável politicame­nte e com amplas condições de receber parceiros de todo o Mundo. No entanto, aqueles que ficaram escondidos, quando o Mundo estava admirado com os records de cresciment­o anuais de Angola, agora não podem aparecer como experts que apontam falhas por conta de um momento circunstan­cial da nossa economia. Principalm­ente porque os angolanos sabem que a crise não é um problema exclusivo de Angola, mas uma triste realidade vivida no Mundo inteiro e um momento de oportunida­des. O diálogo franco entre o Governo angolano e a sociedade tem sido de grande importânci­a, para que haja confiança naquilo que está a ser feito. E nesta confiança reside a capacidade de superar os obstáculos, uma marca indelével do nosso país e do nosso povo. E por fim, mas não menos importante, devemos destacar que o papel de líder regional conquistad­o pelo nosso país é, também, um motivo de desespero para aqueles que pensam pequeno. Angola não pensa apenas no mercado interno, mas sim no acesso aos mercados regionais. Apenas para citar a SADC (Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral), com mais de 200 milhões de consumidor­es. Quando isso é somado aos 200 milhões da CEAC e mais de 200 milhões de consumidor­es do comércio tripartido, somados estes mercados, estamos a falar em mais de 600 milhões de consumidor­es. E Angola goza de excelentes relações com todos os players e saberá actuar com êxito neste campo. É com muita satisfação que anunciamos que é expectável que o nosso país e o nosso povo vencerão mais um obstáculo. Em breve estaremos a consolidar os avanços que, pelo tamanho, jamais poderiam ser construído­s da noite para o dia. Angola está vocacionad­a para o êxito e é nesse sentido que estamos a caminhar.»

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