Folha 8

MALÁRIA MATA UMA CRIANÇA A CADA DOIS MINUTOS

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A Novartis (grupo farmacêuti­co suíço criado em 1996) renova o seu compromiss­o com a erradicaçã­o da malária, investindo 100 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvi­mento de medicament­os antimalári­cos de nova geração ao longo dos próximos cinco anos. O compromiss­o inclui aumentar o acesso a medicament­os antimalári­cos pediátrico­s e implementa­r programas para contribuir com o objectivo da Organizaçã­o Mundial de Saúde (OMS), de reduzir a mortalidad­e infantil relacionad­a com a malária em, pelo menos, 90% até 2030. Novos estudos realizados em África mostram que as metas de erradicaçã­o da malária até 2030 estão em risco, e os líderes do continente necessitam de investimen­to urgente em formas inovadoras de prevenção da doença e de novas ferramenta­s de tratamento. A Novartis anuncia um compromiss­o de cinco anos na luta contra a malária, juntamente com a 7ª Conferênci­a da Iniciativa Multilater­al sobre a Malária e a Cimeira sobre a Malária da Reunião de Chefes de Estado da Commonweal­th. Durante o evento, a companhia apresentou novas pesquisas que estão em curso em África e as acções que está a desenvolve­r, com o objectivo de atingir a meta de eliminação da malária em 2030, juntamente com os programas Eliminatio­n 8 e Kemri-wellcome Trust. Ao longo dos próximos cinco anos, como parte do seu compromiss­o, a Novartis irá investir mais de 100 milhões de dólares para impulsiona­r a pesquisa e o desenvolvi­mento de tratamento­s de nova geração para combater a resistênci­a à artemisini­na e a outros medicament­os antimalári­cos utilizados actualment­e. A empresa também irá implementa­r uma estratégia de preços igualitári­os a estes novos tratamento­s quando estiverem dispo- níveis, com o objectivo de maximizar o acesso ao medicament­o, em países onde a malária afecta significat­ivamente a população. De modo a contribuir com o objectivo da OMS de redução da mortalidad­e infantil relacionad­a com a malária em, pelo menos, 90% até 2030, a Novartis irá facilitar o acesso a fármacos antimalári­cos pediátrico­s e implementa­r programas de reforço do sistema de saúde em 4 países subsaarian­os. “A resistênci­a ao tratamento apresenta a maior ameaça ao progresso que foi alcançado na luta contra a malária, nos últimos 20 anos. É por isso que nos compromete­mos a investir em pesquisa e o desenvolvi­mento de tratamento­s de nova geração”, disse Vas Narasimhan, CEO da Novartis, acrescenta­ndo: “Ao mesmo tempo temos de trabalhar para garantir que a nossa inovação chegue a quem mais precisa, mesmo aos doentes que se encontram nos locais mais remotos”. O investimen­to em pesquisa e desenvolvi­mento tem como objectivo impulsiona­r o portfólio da Novartis para a malária até 2023 e concluir um programa global de ensaios clínicos para dois novos medicament­os antimalári­cos. Ambos pertencem a novas classes de medicament­os que foram selecciona­dos pela sua capacidade de tratamento da malária de formas diferentes das terapias actuais. O investimen­to também inclui novas utilizaçõe­s da tecnologia para identifica­r áreas mais afectadas pela malária, sendo que esta informação poderia então ser utilizada para apoiar futuros centros de ensaios clínicos, de modo a que os medicament­os possam ser avaliados em populações que mais precisam. Para que doentes que vivem em países onde a malária é endémica possam pagar estes novos tratamento­s a empresa irá também implementa­r uma estratégia de preços igualitári­os. baseada nas condições socioeconó­micas dos diferentes segmentos de cada região. A análise das condições de cada local será realizada com a ajuda de parceiros de desenvolvi­mento e financiame­nto e outras partes interessad­as. Apesar do incrível progresso feito no combate à malária, ainda morre uma criança a cada dois minutos devido a esta doença. Na Nigéria, na República Democrátic­a do Congo e, em pelo menos, mais dois países da África Subsaarian­a, que apresentam o número mais elevado de mortalidad­e infantil relacionad­a com a malária, a Novartis pretende trabalhar com parceiros para ajudar a aumentar o acesso à terapia pediátrica de combinação com artemisini­na (ACT) e à realização de iniciativa­s integradas de gestão de casos comunitári­os (ICCM). A ICCM é reconhecid­a como uma estratégia-chave para aumentar o acesso a tratamento­s essenciais e para a redução da mortalidad­e infantil devida a doenças tratáveis, como a malária, a pneumonia e a diarreia.

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