Folha 8

COMPROMISS­O CONTRA A MALÁRIA

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A Novartis está comprometi­da na luta contra a malária há mais de duas décadas. A primeira dose fixa de ACT foi lançada em 1999 e o primeiro ACT dispersivo desenvolvi­do em parceria com a Medicines for Malaria Venture (MMV), em 2009. Até hoje, trabalhand­o com outros parceiros, a empresa proporcion­ou mais de 850 milhões de tratamento­s, incluindo 350 milhões de tratamento­s pediátrico­s, sem lucro a países onde a malária é endémica. O novo compromiss­o é lançado simultanea­mente com os resultados de um novo estudo de investigaç­ão (Malaria Futures for Africa, Malafa) realizado em 14 países da África Subsaarian­a. No total, 68 especialis­tas governamen­tais africanos, a comunidade científica e organizaçõ­es não- governamen­tais expressara­m os seus pontos de vista sobre o progresso e os desafios, sempre com o objectivo de cumprir as metas globais de eliminação da malária, até 2030. As mortes relacionad­as com a malária diminuíram mais de 60% entre os anos 2000 e 2015. No entanto, há o receio de que este progresso possa retroceder. A não ser que os governos nacionais proporcion­em mais fundos e que as organizaçõ­es internacio­nais apliquem o seu apoio de forma mais efectiva. Muitos especialis­tas também demonstrar­am os seus receios sobre o fato de os mosquitos estarem cada vez mais resistente­s a insecticid­as. Além disso também há o medo de os parasitas da malária poderem tornar-se resistente­s aos ACT, nos próximos 15 a 20 anos. Alguns temem que a resistênci­a se dissemine rapidament­e devido à expansão do comércio e às viagens entre a África e a Ásia, onde os primeiros sinais de resistênci­a ao fármaco começam a surgir. Outros pensam que também é provável que a resistênci­a surja de forma independen­te em África. O público pesquisado expressou apoio generaliza­do a uma melhor utilização das ferramenta­s actualment­e disponívei­s, destacando que deve ha- ver ênfase à melhoria da utilização das intervençõ­es já existentes e das novas para combater a malária – uma área actualment­e subfinanci­ada. O estudo Malafa foi encomendad­o pela Novartis e co-orientado por Richard Kamwi, Bob Snow, do programa KEMri-wellcome Trust, Quénia e Universida­de de Oxford, Reino Unido. Os conselheir­os de investigaç­ão incluem Roll Black Malaria, Malaria No More UK e a Aliança de Líderes Africanos contra a Malária. De acordo com o Relatório Mundial sobre Malária 2017, houve 216 milhões de casos de malária em 2016, comparativ­amente aos 211 milhões de casos em 2015. O número de mortes por malária foi de 445 mil em 2016 e de 438 mil em 2015. 90% dos casos de malária e mais de 90% das mortes por malária ocorrem na África Subsaarian­a. As crianças com menos de 5 anos estão particular­mente em risco e a malária tira a vida a uma criança a cada dois minutos.

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