APELO AO PATRIOTISMO DOS DEPUTADOS DO MPLA
Em senso patriótico, espero que a presente carta encontre-lhes saudáveis nos mais variados âmbitos das vossas vidas. Por inerência do sentido patriótico de um cidadão a partidário que herdou divinamente este país dos antepassados porquanto, no âmago da sua responsabilidade social paga os impostos e taxas, escrevo em modestas linhas quanto a vossa prestação na Assembleia Nacional. Presados deputados. Há décadas que a Assembleia Nacional, afigura-se antro da arquitectura do sofrimento do povo resultante das leis aprovadas com cunho proteccionista ou seja, as leis sob vossa aprovação ao invés de beneficiar a população, apenas servem para os vossos interesses. A vossa prestação na assembleia nacional é necrotérica e/ou deplorável porque em cada legislatura brindam-nos com a paupérrima responsabilidade social entretanto, nalgumas vezes admira-nos a coragem de auto intitularem-se como representantes do povo – Que povo representam?
Este povo que matam quotidianamente com aprovação de leis para beneficiar ou proteger os interesses político-partidários e pessoais? A vossa prestação na assembleia nacional aos poucos começa a azucrinar o perfil de um deputado na arena política nacional todavia, já não se é necessário estudar tanto para perceber-se que manifestamente arquitectam leis para perpetuarem no po- der, salvaguardar interesses pessoais e não de todos os angolanos. A aprovação da lei de repatriamento de capitais é mais um exemplo eloquente de que, continuam na tónica anterior que o país é uma propriedade privada porquanto, so- mente as vossas propostas de leis tem substância patriótica. Ao longo da campanha eleitoral ao povo prometeram reformas porém, continuam com sérias dificuldades de perceberem que a persistência de não dar ouvido aos outros par- lamentares e a sociedade civil, está a sepultar o presente e o futuro da juventude deste país. Não é de higiene política e/ou patriótica continuarem a aprovar as leis sozinhos. Uma lei é um instrumento que regula a vida de um país e, não se deve re- correntemente aproveitar da maioria para suicidar o país. Este país só está nos cuidados intensivos em diversos tentáculos, porque há décadas que não valorizam as opiniões dos outros e apagaram a palavra “Consenso “nas plenárias parlamentares.