ATÉ TU BRUTUS (ADELINO) ERCA JORNALISTA(S) OU ALICATE(S)?
I- A ERCA, que muitas vezes se confunde com EKA (bebida etílica ou sumo de cevada) e, também, com o radical Adelino Marques de Almeida, veio a terreiro, mais uma vez, apunhalar o F8, com a publicação de um comunicado de viés partidocrata, devido a uma expressão jornalista, que é a caricatura e fotomontagem, de figuras públicas. Fizemo-lo, conscientemente, não com tom ofensivo, mas para expressar um momento, disputado por dois “vikings políticos”: JES e JLO, visando, apenas o controlo absoluto do poder, ao invés da consolidação de instituições fortes, apartidárias e cidadãs, ao serviço da maioria dos angolanos. Essa luta, para tristeza dos autóctones e grande número de militantes, quando devia contar com a galhardia dos chamados intelectuais e iluminados do Bureau Político e do Comité Central do MPLA (dizem ser 5 milhões, descontando já a minha baixa), na defesa do pluralismo e do exercício democrático, eis que se acobardam, não prejudicando só o partido, mas Angola e os angolanos, porquanto todos ganhariam mais se tivessem um MPLA com uma liderança independente e pujante, capaz de se converter, na grande oposição a um novo Governo da República, por si inspirado. Por estar no horizonte, o desprezo da maioria dos pobres, face as vaidades umbilicais, para o controlo e renovação do “status quo” (continuação da ditadura; do poder absoluto), F8, para encurtar caminhos, mantém a sirene ligada, preservando a ética e, amiúde, substituindo as palavras pela ilustração. No caso sentenciado pela ERCA, aglutinou duas caras, num corpo, sem descaracterização ofensiva. É crime? É difamação? É desrespeito? Não! Por ser pura expressão jornalística dos repórteres informáticos e cartonistas, salvo se a E(R)CA do Adelino, melhor, a ERCA do MPLA, que coloniza as demais vozes internas (membros indicados pela oposição e sociedade civil), conseguir provar, não ser João Lourenço, no congresso do MPLA de Setembro2018, o único candidato a ser entroni- zado com a “coroa ditatorial garantistica”, com poderes ilimitados, uma vez concentrar, os dois + 1, maiores no país: MPLA (partido que controla a Assembleia Nacional – poder legislativo), Presidência da República (Titular do Poder Executivo), com a agravante de “colonizar, domesticar, ter sob a sua bota”, o Poder Judicial. Felizmente, pese esta insistente perseguição “Erquiana”, que ameaça director adjunto, jornalistas, a minha higiene mental, é imune a cruzada de traição, difamação e, até, envenenamento (em 2016). Tudo é uma prática vinda do passado autocrático, logo, não é novidade, face a apetência crónica dos agentes do regime, alguns, transvestidos de jornalistas, com funções relevantes na comunicação social. Espero sim, quenesta última acção (envenenamento, que me ia levando à morte), visando o apagar definitivo, no mapa informativo angolano e mundial do F8, não haja as impressões digitais do (colega) Adelino ERCA de Almeida. Tenho, apesar de tudo, com o presidente partidocrata da ERCA, uma relação de longos anos de convivência, que, num dado momento das nossas vidas, chegou a ser mais salutar e fraterna. Isso daria legitimidade, querendo, pese, as pequenas divergências ideológicas e profissionais, franquear a minha porta, sempre escancarada, para ouvir os seus questionamentos, se comprometidos com a liberdade de imprensa e a democracia. Actuação em sentido contrário é traição, de quem reduz o seu estatuto a mesquinhez! Se vier dizer, depois da publicidade enganosa e sabuja, ter sido, forçado a trilhar caminho contrário ao bom senso e a honestidade nas relações profissionais e de amizade, não o iliba da suspeição. Adelino ERCA de Almeida, ao atacar covardemente, o F8, por motivos partidocratas e de bajulação saloia, colocou-se no mesmo pedestal lamacento de Marcus Junius Brutus, filho adoptivo do imperador romano, Júlio César assassinado, maioritariamente, por uma corte de senadores, no dia 15 de Março de 44 a.c (antes de Cristo), que ao vê-lo entre os algozes pronunciou a célebre expressão em latim: “tu quoque, Brute, fili mi?”, que significa: “Tu também, Bruto, meu filho?” A partir de então a expressão no todo: “tu também meu filho, vais ter um gosto de poder, que te vai engolir” ou em parte: “até tu Brutus’”, significa uma inesperada traição, covardia, maldição, ameaça, vinda de um ser próximo, mas cínico e demoníaco, que pode estar a rir connosco e no mesmo instante a apunhalar-nos pelas costas. E, na realidade, Adelino ERCA de Almeida, para se manter no pedestal, não se importa(rá), tão pouco se coíbe, de sangrar o ombro dos amigos, para sentar no cadeirão do poder. Agora a única verdade: quem defende uma boa governação de João Lourenço, não o bajula cegamente, pelo contrário, mostra-lhe o caminho da verdade, que dói, mas liberta... E nós (F8), tal como a maioria autóctone, estamos carente dela: LIBERTAÇÃO!