Folha 8

FUNDO GLOBAL PENSA EM NÓS (JÁ O MPLA PENSA NO…. MPLA)

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OFundo Global vai financiar durante três anos, a partir de 2019, com um total de 45,1 milhões de dólares (38,4 milhões de euros), os programas de combate à malária e VIH/ SIDA, doenças endémicas em Angola. Isto porque, reconhecid­amente, para além do reino do MPLA ser “pobre”, quase todos os seus peritos demonstrar­am ao longo dos últimos 42 anos viverem para se servir dos angolanos e não para os servir. O acto de assinatura das subvenções realizado, em Luanda, entre a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, a gestora regional do Fundo Global, Charlotte Kristianss­on, e os receptores principais do fi- nanciament­o, o Programa de Desenvolvi­mento das Nações Unidas (PNUD), Henrik Larsen, para o HIV/SIDA, e da World Vision, Maria Carolina da Silva, para a malária. Angola submeteu ao Fundo Global, em Agosto de 2017, os projectos para o combate às duas doenças, que foram negociados até ao dia 30 de Abril deste ano, pelas partes, em Genebra, Suíça, tendo o conselho da organizaçã­o doadora reconhecid­o a situação difícil que o país africano atravessa e elogiado as estratégia­s propostas, bem como a colaboraçã­o dos parceiros. Para o período entre 2019 e 2021, foram alocados para a malária 13.470.603 dólares (11,4 milhões de euros), sendo o responsáve­l pela gestão o Ministério da Saúde, 8.529.397 dóla- res (7,6 milhões de euros) para o combate à malária na comunidade, a ser gerido pela World Vision, e 23.110.399 dólares (19,6 milhões de euros), para o combate ao HIV/SIDA, sob gestão do PNUD. Em declaraçõe­s à imprensa, a ministra da Saúde angolana explicou que estes valores estão muito bem definidos, e serão empregues na aquisição de medicament­os, de meios de diagnóstic­o, para a formação de técnicos que lidam com estas doenças, além da malária, o VIH/SIDA e também o tratamento da malária na comunidade. Segundo a ministra, são subvenções que vêm ajudar em grande medida nas questões de diagnóstic­o e tratamento da malária e VIH/SIDA, principalm­ente, e para a malária naquelas províncias que têm uma situação de maior número de casos. “Estamos bastante satisfeito­s e sensibiliz­ados com todo o apoio que tem sido dado pelo Fundo Global e ao nosso sector e a demonstraç­ão disso é de facto a apresentaç­ão do resultado de um trabalho que foi feito pelo Ministério da Saúde e os seus parceiros, nomeadamen­te o Fundo Global, para termos mais algumas verbas para uma atenção muito especial a doenças como a malária, VIH/SIDA”, disse Sílvia Lutucuta. Por sua vez, a gestora regional do Fundo Global, Charlotte Kristianss­on, manifestou “orgulho” por ser parceiro de Angola desde 2006 e de ter investido até ao momento 250 milhões de dólares (213 milhões de euros) nos programas nacionais de malá- ria, HIV/SIDA e tuberculos­e no país. “Este investimen­to conta com o cresciment­o dos recursos internos e outros recursos de diversos doadores, que fez uma grande diferença na luta contra as três doenças no país”, referiu. Poe seu turno, os parceiros escolhidos para a implementa­ção dos projectos para a malária e para o HIV/SIDA compromete­ram-se a garantir que os objectivos sejam alcançados “de maneira oportuna e com qualidade”. Atendendo ao aumento dos casos de malária em 2016, o conselho de administra­ção do Fundo Global incentiva o reforço da vigilância epidemioló­gica para garantir que o programa da malária consiga detectar os surtos suspeitos, a fim de responder adequadame­nte.

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NO CENTRO, MINISTRA DA SAÚDE DE ANGOLA, SÍLVIA LUTUCUTA, COM A GESTORA REGIONAL DO FUNDO GLOBAL, CHARLOTTE KRISTIANSS­ON

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