RACISMO DECLARADO NO CLUBE DE TÊNIS DE LUANDA
Eu, Garcia Manuel Nkiambi, angolano, natural do Nzeto, sou um jovem preto do interior (enfatizo PRETO, por ser a designação, que Sebastião Araújo, nos trata, mas da qual me orgulho, por os meus pais não terem sido assimila- dos, no tempo colonial), que chegou a campeão nacional de tênis de campo e, tal como outros jovens fazem uso do Clube de Ténis de Luanda, enquanto entidade de Utilidade Pública, que não deve praticar o racismo, nem a discriminação, condenadas pela Constituição da República de Angola. Apesar disso há um pro- grama incubado dessa prática, pelo seu actual presidente, neste recinto razões que cacarejam tanto e que se não forem travados, não só ficaremos sem os nossos Direitos, como poderá haver um clima de tensão, capaz de estimular a confrontação física. Isso por o senhor Sebastião José Araújo estar a mostrar, com um com- portamento, incompatível com as funções de um dirigente desportista, num país como Angola é um racista invertebrado, complexado, discriminador, invejoso, um homem, cujo poder, de um clube, lhe torna um mini-ditador que quer pôr e dispor da vida de todas as pessoas, da minha em particular. Por tudo isso decidi de li- vre e expontânea vontade descrever situações sobre as diatribes, maus exemplos, comportamentos medíocres do actual Clube de Tênis de Luanda, que obrigam uma intervenção urgente, visando uma investigação, sobre as práticas de Sebastião Araújo, pelo órgão reitor: Ministério da Juventude e Desportos.