Folha 8

RESTOS DE LINO DAMIÃO

O artista plástico Lino Damião regressa ao Centro Cultural Português para apresentar a 24 de Julho de 2018 (3ª feira), às 18H30 a sua mais recente exposição individual de pintura, designada “RESTOS”, uma homenagem a Viteix que ficará patente ao público at

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Jexposição individual RESTOS de Lino Damião presta uma homenagem ao grande Mestre de artes plásticas, Viteix, nome artístico de Vitor Manuel Teixeira, reconhecid­o como um dos maiores artistas angolanos no pós-independên­cia, que influencio­u, e continua a inspirar, gerações de artistas. Segundo a nota de imprensa, a exposição “RESTOS ocorre no 25º aniversári­o da morte de Viteix e será a última da Trilogia de Lino Damião, inspirada na que foi a última exposição de Viteix, intitulada “Restos, Rastos e Rostos”, apresentad­a em Setembro de 1992. Lino Damião colaborou neste trabalho que ficou gravado para sempre na sua memória, acalentand­o-lhe o sonho de, um dia, poder prestar uma homenagem ao Mestre. “(...) uma humilde e singela homenagem por tudo aquilo que me ensinou. A ele e a todos os mais velhos com quem tive o prazer de partilhar momentos no seu atelier e que fazem parte de muitas e boas memórias: Álvaro Macieira, David Mestre, Diniz do Amaral (Biló), Jerónimo Belo (tio Gegê), Lopito Feijó, Luandino Vieira, Manuel Dionísio, Osvaldo Gonçalves, Tirso do Ama- ral. A ti, Kandandu Mestre, que saudosas marcas nos deixaste. A ti e a todos os mais velhos um muito obrigado (...). A exposição RESTOS prossegue a viagem pelo percurso pessoal e artístico de Lino Damião, cruzando passado, presente e futuro, revelando a influência de Viteix, quer no recurso à figuração mitológica, quer na exploração de cores, formas e símbolos, numa busca incessante de novos sentidos e significad­os. Lino Damião gosta de citar um velho ditado que aprendeu e confirmou com a experiênci­a de vida: “tão importante quanto saber o que fazemos, é fazer o que sabemos”. Citando Jerónimo Belo, “Lino Damião, à custa de intenso labor e modéstia, ganhou traço e aprendeu a brincar com as cores. Conhece os movimentos artísticos do seu tempo, mas não se fi- liou em nenhum, colheu de cada um o que necessitav­a para as suas telas e instalaçõe­s (...)”. “(...) A Trilogia de Lino Damião será certamente um espaço de afectos, sedimentos de memória e de fidelidade ao seu Mestre: o inesquecív­el Viteix (...).

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