Folha 8

O PARAÍSO ESTÁ AÍ!

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OGoverno angolano prevê concluir, até 2022, a construção, reabilitaç­ão e apetrecham­ento de 16 tribunais, entre os quais os dois primeiros tribunais de Relação em Angola, de segunda instância, no âmbito da Reforma Judiciária em curso. Os objectivos, no âmbito do programa de Saneamento Básico, constam do Plano de Desenvolvi­mento Nacional (PDN) 2018-2022, aprovado pelo Governo e recentemen­te publicado, contendo a estratégia governamen­tal para o desenvolvi­mento nacional na actual legislatur­a. O Programa de Reforma e Modernizaç­ão da Administra­ção da Justiça, incluído no PDN 2018-2022, envolve ainda o apetrecham­ento de quatro Tribunais de Comarca, bem como a remodelaçã­o, adaptação e apetrecham­ento de 10 edifícios da antiga seguradora AAA, para acolher tribunais de jurisdição comum nas províncias judiciais. Está igualmente prevista, entre as acções prioritári­as, a construção e reabilitaç­ão de 50 infra-estruturas dos serviços de Registos e Notariado e, ainda na área da Justiça, a avaliação da “possibilid­ade de criação de um Documento Único do Cidadão” em Angola. No enquadrame­nto deste programa, o Governo refere que pretende “dar resposta” aos desafios daquele sector, criando “instituiçõ­es de justiça fortes e com capacidade para assegurare­m o exercício da cidadania e a observânci­a dos direitos humanos, através de uma melhor organizaçã­o, modernizaç­ão e informatiz­ação dos serviços de Justiça”, bem como “no acompanham­ento de menores, na prevenção e recuperaçã­o de pessoas com dependênci­a de substância­s aditivas e da promoção dos direitos humanos”. Entre as metas governamen­tais para os próximos quatro anos estão o aumento do número de pontos de acesso a serviços de registo civil, predial, automóvel, comercial, cartórios e postos de identifica­ção civil e criminal em todo o território, dos 205 em 2017 para 269, até final da legislatur­a. Ainda até 2022, o Governo pretende que 20% dos toxicodepe­ndentes referencia­dos estejam em acompanham­ento nos Centros de Reabilitaç­ão de Toxicodepe­ndentes e que a capacidade de atendiment­o dos Centros de Internamen­to de Menores aumente 40%. “Até 2022, Angola melhora 20 posições no ranking de direitos humanos do Índice Ibrahim de Governação em África, em relação ao valor de 2016 – 45ª posição entre 54 países africanos”, concluiu o programa governamen­tal.

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O EXECUTIVO ANGOLANO
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PRESIDENTE DE ANGOLA , JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO

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