TURISMO DE PÓLVORA… SECA
O ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social angolano defendeu no dia 19 de Dezembro de 2017 a criação de parcerias internacionais, antecedida de medidas que vão facilitar o processo, como a simplificação na emissão de vistos, para a atracção de mais turistas. Como se vê, dá Deus ginguba a quem não tem dentes. Mais um arsenal de pólvora seca descoberto pelos peritos escolhidos por José Eduardo dos Santos. Perdão, por João Lourenço… Manuel Nunes Júnior fez nesse dia a abertura da 1ª reunião ordinária da Comissão Multissectorial da Hotelaria e Turismo, na qual participaram os titu- lares das pastas da Cultura, Ambiente, Juventude e Desportos, Agricultura, Interior, Finanças, Relações Exteriores, Saúde, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Comércio, Comunicação Social, Transportes e Energia e Águas. O governante referiu ainda que a necessidade de se proceder ao mapeamento, cadastramento e organização dos recursos turísticos existentes em Angola, bem como segmentar os mercados emissores de turistas e categorizar os produtos turísticos angolanos. Para Manuel Nunes Júnior, deve dar-se continuidade aos projectos de implementação dos polos turísticos de Cabo Ledo e Calandula e elaborar uma estratégia de promoção internacional do projecto KAZA Okavango-zambeze. Nesse sentido, ao Estado cabe a tarefa de criar condições institucionais, macroeconómicas e de segurança, para que a indústria turística arranque, contando para o efeito com o apoio do sector pri- vado, associações de especialidade e operadores turísticos. Segundo o ministro de Estado, é importante que a comissão multissectorial se reúna com a periodicidade desejada e que trace um programa concreto de atracção de turistas para o país, para que o seu número acompanhe os investimentos que forem sendo feitos no sector. “Este é o desafio que lanço ao concluir esta minha intervenção, esperando resultados que indiciem um firme compromisso com a arrecadação de receitas e criação de empregos e cada vez maior mobilização do investimento privado nacional e estrangeiro para o sector turístico”, considerou.