A MEMÓRIA É TRAMADA
As eleições (isto é como quem diz!) do ano passado estavam à porta e os “catarros” do regime aproveitavam tudo para dizerem que iam, finalmente, fazer o que andam a prometer há 42 anos. Assim, dizia o regime, um milhão de crianças seriam vacinadas até final de 2017, no âmbito do seu Programa de Intensificação da Vacinação de Rotina. A promessa, a demagogia, foi anunciada pelo então ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo. Só faltou saber se a cada criança seria doado um cartão vitalício de filiação no… MPLA. Luís Gomes Sambo, que discursava na suposta abertura da campanha de Intensificação da Vacinação de Rotina, realizada em Viana, ar- redores de Luanda, disse que existem vacinas e material suficiente para a imunização das crianças. O governante sublinhou a necessidade do aumento das campanhas de sensibilização da população sobre a eficácia das vacinas na prevenção de doenças e redução de mortes infantis. “Apelo aos governadores provinciais, admi- nistradores municipais e comunais de todo o país, assim como os profissionais de saúde, para que se envolvam ainda mais”, referiu o ministro. O então ministro da Saúde referiu que o Governo assumiu o compromisso de garantir o acesso universal à vacinação de rotina, tendo no último ano disponibilizado mais de 50 milhões de dólares (45,7 milhões de euros) para a aquisição de vacinas de qualidade. O titular da pasta da Saúde apelou aos parceiros internacionais para que continuem a apoiar Angola no acesso a vacinas de qualidade e a preços baixos, principalmente as vacinas novas, para que sejam introduzias no programa de vacinação de Angola.
Assim, dizia o regime, um milhão de crianças seriam vacinadas até final de 2017, no âmbito do seu Programa de Intensificação da Vacinação de Rotina. A promessa, a demagogia, foi anunciada pelo então ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo