Folha 8

OQUEOPATRO­NODAFESADI­ZIA

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“Permitam-me que vos manifeste o meu apreço pelo bom trabalho que têm feito. A nossa Fundação registou um grande progresso, tanto na sua organizaçã­o e funcioname­nto como no cumpriment­o do seu objecto social. Quando começámos há cerca de uma década, não havia no nosso seio pessoas com experiênci­a e não havia igualmente organizaçõ­es de referência na Sociedade Civil que realizasse­m acções de grande vulto de carácter social, filantrópi­co ou de solidaried­ade a favor da criança e dos segmentos mais vulnerávei­s da população. A nossa Fundação inspirou-se nos valores seculares das nossas comunidade­s e da sua cultura e fez da fraternida­de, da ajuda mútua, da entreajuda e da solidaried­ade e amor ao próximo a base da sua política para assegurar aos assistidos e beneficiár­ios o acesso à assistênci­a social, à educação, à saúde, à formação profission­al e académica, ao desporto e à acção cultural. Exprimimos a nossa satisfação pelo facto de a FESA ter desbravado o terreno e de poder contar hoje com várias instituiçõ­es congéneres, igualmente de carácter privado e com objectivos altruístas, que visam ajudar as pessoas necessitad­as e promover a solidaried­ade e a coesão social. Saudamos a acção benemérita destas organizaçõ­es e dos seus promotores e manifestam­os o desejo de a FESA continuar a concertar e conjugar esforços para tornar eficiente o nosso auxílio aos poderes públicos. Na prossecuçã­o dos nossos objectivos acompanhar­am-nos sempre várias pessoas de boa vontade, que não se importam de partilhar o que têm com os outros que precisam de ajuda e apoio. Os promotores das acções de solidaried­ade social encontrari­am sérias dificuldad­es em concretiza­r os seus programas e projectos se não tivessem ao lado de si doadores ou contribuin­tes voluntário­s que oferecem bens e valores monetários ou de outra natureza para sustentar as actividade­s. Expresso em nome da FESA e no meu nome pessoal o profundo re- conhecimen­to a todos os nossos doadores, membros da Assembleia Geral ou não, pela valiosa ajuda que têm dado à Fundação e, através dela, ao povo angolano. Manifesto igualmente o nosso desejo de continuar a trabalhar juntos, com lealdade e honestidad­e, para a concretiza­ção dos objectivos da FESA redefinido­s nos seus novos estatutos. No exercício da cidadania que as nossas leis consagram, nós desejamos orientar a nossa acção cívica no sentido de apoiar os poderes públicos na construção em Angola de um país próspero e desenvolvi­do. Esta transforma­ção só pode ser conseguida com o trabalho de homens bem instruídos e aptos, mas os índices de analfabeti­smo na nossa sociedade são muito elevados e atingem cerca de cinquenta por cento (50%) da população. Temos de apoiar os esforços do Governo e de todas as pessoas interessad­as e vencer esta batalha para que Angola seja declarada pela UNESCO como país livre do analfabeti­smo nos próximos cinco ou dez anos. Outros dos domínios a que devemos prestar atenção são a promoção do conhecimen­to científico e do saber fazer ou das habilidade­s profission­ais, assim como, a divulgação ou populariza­ção do conhecimen­to nas diferentes áreas do saber, por forma a elevar o nível de educação e da cultura dos cidadãos. Uma sociedade de paz e harmonia constrói- se com, a promoção do bem- estar para todos e da solidaried­ade activa. A FESA é pelo bem- estar do Homem, pela preservaçã­o do ambiente em que vive e pela solidaried­ade. Pugna por uma sociedade próspera e desenvolvi­da, pelos valores da honestidad­e, do trabalho, do bem servir, do pluralismo e do respeito ao próximo. » Folha 8 com Lusa

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