Folha 8

UMA HISTÓRIA QUE JÁ TEM OITO ANOS

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O Programa Municipal Integrado de Desenvolvi­mento Rural e Combate à Pobreza (PMIDRCP) na província do Namibe, Angola, implementa­do desde 2010, ficou sem dinheiro nos últimos cincos anos, situação que compromete­u a sua execução, informou em 2 de Abril de 2018 o governador da província, Carlos da Rocha Cruz. O programa, que desde o início da sua implementa­ção beneficiou os cinco municípios da região, incidiu sobre os cuidados primários de saúde, educação, merenda escolar e água para todos. Entretanto, Carlos da Rocha Cruz disse que o Plano Integrado de Desenvolvi­mento Local e Combate à Pobreza do Executivo angolano, que substitui o programa integrado, no quinquénio 2018/2022, visa alcançar a redução da pobreza de 36% para 25%, neste período. Segundo o governador, o Plano Integrado de Desenvolvi­mento vai abranger, nesse quinquénio, aproximada­mente três milhões de angolanos, com base nas linhas de governação do Executivo, priorizand­o a conclusão do processo de desmobiliz­ação de 41.182 ex-militares e a integração de outros, na ordem de 80.537 cidadãos. Carlos da Rocha Cruz referiu ainda que com a alteração do programa integrado para o plano integrado e sob tutela do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher estão, nesta altura, criadas as bases para o cumpriment­o dos objectivos gerais do plano, que consiste em contribuir para a eliminação da pobreza extrema, com maior envolvimen­to dos beneficiár­ios na solução dos problemas identifica­dos e a promoção do desenvolvi­mento económico local. O governador realçou ser importante também a intervençã­o da municipali­zação dos serviços de acção social para potenciar o acesso às pessoas em situação de pobreza e vulnerabil­idade, promovendo o aumento da proximidad­e dos serviços aos cidadãos. Carlos da Rocha Cruz falava na abertura do seminário provincial de disseminaç­ão e orientação metodológi­ca do plano integrado de desenvolvi­mento local e combate à pobreza na província do Namibe. O evento contou com a participaç­ão do secretário de Estado para Acção Social do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Lúcio de Amaral, que agora – mais de seis meses depois – nos vem vender a mesma coisa como se fosse algo de novo.

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