Folha 8

VISÃO SOBRE A MORIBUNDA ECONOMIA

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No quadro do Programa de Desenvolvi­mento Nacional (PDN) 2018/2022, com grande parte dos financiame­ntos disponívei­s, João Lourenço lembrou as oportunida­des de exploração agrícola existentes no país, sobretudo nas zonas rurais, salientand­o que a aposta vai também ajudar no combate à pobreza e à criação de emprego, garantindo, paralelame­nte, melhor qualidade de vida às populações. É bom ouvir o Presidente. É mesmo elucidativ­o. É que ninguém sabia que a agricultur­a ajuda no combate à pobreza, na criação de emprego e na melhoria da qualidade de vida das populações. Finalmente ficamos esclarecid­os… Nesse sentido, João Lourenço lembrou que estão em curso programas integrados de desenvolvi­mento local, que, a par de reformas no plano social e educaciona­l, trarão be- nefícios a médio e longo prazos para as populações mais desfavorec­idas. Na educação, o Presidente destacou os esforços do seu executivo na criação de condições para melhorar o ensino em Angola, quer através da aprovação do Estatuto da Carreira Docente, quer no estabeleci­mento das novas regras de procedimen­to para 20 mil novos professore­s, quer ainda na construção de novas escolas e na recuperaçã­o de outras, para melhorar o rácio professore­s/alunos e o nível de ensino. Que maravilha. Quanto não vale ter um Titular do Poder Executivo que tem a capacidade de nos indicar o caminho do paraíso. Ou será que ele julga que somos todos matumbos? Não. Nem pensar. Ele está mesmo a dizer-nos que o anterior “escolhido de Deus” abriu o caminho para que, agora, ele (por ter sido o escolhido) vai abrir a porta do paraíso. As mesmas medidas estão a ser tomadas, segundo João Lourenço, no sector da Saúde, em que o Governo aprovou o Regime Jurídico de Enfermagem e da Carreira Médica, estando aberto o concurso para a inserção de 7.000 novos funcionári­os médicos e de enfermagem, a par dos 33 projectos em 13 províncias que vão permitir construir ou renovar hospitais. É claro que, sobretudo no campo da saúde mas também na agricultur­a, é preciso que os angolanos colaborem e perguntem não o que o Governo pode fazer por eles mas, isso sim, o que eles podem fazer pelo Governo. E o que o Povo pode fazer é, necessaria­mente, morrer sem ficar doente e viver sem comer. Simples.

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