ONU “SEGURA” JLO PARA NÃO PASSAR JÁ DE BESTIAL A BESTA
No dia 24 de Outubro as Nações Unidas deram razão aos que, como é o caso da UNITA, defendem uma renegociação da dívida pública, interna e externa, para que Angola possa investir no desenvolvimento económico inclusivo. Recorde-se que Isaías Samakuva vai mais longe ao dizer também que urge cortar “nos contratos milionários, nos roubos e nos gastos supérfluos do Governo”. Em declarações à agência Lusa, em Luanda, à margem da cerimónia que marcou, em Luanda, o 73.º aniversário da ONU, o coordenador do Sistema das Nações Unidas (SNU) em Angola, Paolo Balladelli, remeteu para “um bom economista” uma resposta à questão sobre se teme que a situação económica no país, a braços com uma recessão, poderá agravar-se. “É uma pergunta para um bom economista. A ONU está a trabalhar com as organizações financeiras internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional), o BAD (Banco Africano de Desenvolvimento) e BM (Banco Mundial), para aumentar a capacidade de Angola diversificar a economia, em particular a agricultura e pecuária, que têm um impacto muito relevante na diversificação” económica, disse. Também no 24.10 o Folha 8 noticiou na sua edição digital diária que, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA), a dívida pública total do país no final do ano passado em 78.500 milhões de dólares, representando 71,04% do Produto Interno Bruto (PIB), devido à subida do endividamento interno.