Folha 8

INFLAÇÃO QUE CAI NO PAPEL, NA VIDA REAL MATA O CIDADÃO

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Outros “indicadore­s de esperança” referidos por João Lourenço foi a descida da inflação – 41,9% em 2016, 23,7% em 2017, 18% (estimado) em 2018 e 15% (projectado) para 2019 -, bem como o diferencia­l da taxa de câmbio (diferença entre a taxa oficial e o mercado paralelo) que, em Janeiro deste ano estava nos 150% e que, em Setembro, nove meses depois, se situou em torno dos 23%. No OGE para 2019, salientou também, a dotação para a Agricultur­a “quintuplic­ou” de um valor “irrisório e até vergonhoso” de 0,3% para o ano em curso, para 1,6%, “o que não é suficiente, mas é bem melhor”, pois a aposta é apoiar os pequenos agricultor­es, com as grandes propriedad­es a ficarem para os privados. Em relação às privatizaç­ões, João Lourenço garantiu que serão feitas de forma correcta (como é timbre do MPLA desde que chegou ao Poder há… 43 anos), assumindo que o conjunto de empresas envolvidas no pacote a privatizar “não será entregue de bandeja a nenhum grupo específico” e que todas as operações serão feitas por concurso público, por via da bolsa de valores ou pelo mercado de capitais. Admitindo que, de forma geral, as privatizaç­ões geram desemprego, João Lourenço reconheceu também tratar-se de uma questão “melindrosa”, já que este indicador situa-se em torno dos 20% no país. “É evidente que temos de reduzir despesas, mas não queremos fazer coi- sas de forma brusca”, salientand­o que, para já, não haverá despedimen­tos na Função Pública, uma vez que o Estado é o principal empregador do país.

Em relação às privatizaç­ões, João Lourenço garantiu que serão feitas de forma correcta (como é timbre do MPLA desde que chegou ao Poder há… 43 anos), assumindo que o conjunto de empresas envolvidas no pacote a privatizar “não será entregue de bandeja a nenhum grupo específico”

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