CENTROS INTEGRADOS PARA TODOS OS GOSTOS DO MPLA
Um dos Centros Integrado de Segurança Pública (CISP), que visa conferir maior celeridade na actuação dos oficiais que integram as diversas forças de segurança no país, deverá arrancar no primeiro trimestre de 2019 no Lubango, província da Huíla, de acordo com a garantia do director nacional das Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério do Interior, Carlos Albino. O CISP foi apresentado aos membros do conselho municipal de auscultação e concertação social do Lubango, na primeira reunião extraordinária do organismo, orientada pelo novo administrador, Armando Viera, que a analisou questões ligadas a actividade de moto-taxistas, recolha dos resíduos sólidos e venda em locais não autorizados. Na ocasião, o coordenador do projecto, Carlos Albino, disse que o CISP é uma iniciativa presidencial coordenado pelo MININT e integra todas as forças de segurança do país, nomeadamente, Polícia Nacional, Bombeiros, Forças Armadas, serviços de inteligência externa e interna, bem como todos os órgãos do Ministério do Interior. Salientou que o projecto foi concebido como uma plataforma inteligente, assente nas tecnologias de informação e comunicação, que vai permitir aos cidadãos terem acesso aos serviços de emergências em qualquer ponto do país e serem atendidos o mais breve possível, para além da instalação de câmaras de vigilância nas ruas. Referiu ainda que o CISP adoptou o número 111 como o que servirá para todo tipo ligação de emergência relacionadas a questões de segurança dos cidadãos e o mesmo põe fim a utilização do 113 e outros terminais adaptados para este efeito. Explicou também que o projecto visa integrar serviços passo a passo e que, na primeira fase, estão integradas as entidades que tocam sen- sivelmente os aspectos virados para a ordem pública e segurança dos cidadãos, mas a plataforma está aberta para permitir que todos indivíduos que tenham um serviço útil para segurança das pessoas possam ser integrados. O elemento fundamental para efeito de controlo dos cidadãos, referiu ser o novo BI que contém um chip que vai permitir consultar os dados em tempo real dos cidadãos para verificar a veracidade da nacionalidade e quantas vezes já cometeu a atrocidades. Fez saber que um dos principais desafios que se espera com conclusão do CISP está relacionado com melhoria dos serviços aos cidadãos, oferecer cada vez mais segurança, ter uma cobertura em rede nacional que possa ser consultada em qualquer ponto do país assim como também dar uma resposta em tempo útil em função dos serviços disponibilizados na base desta plataforma. A nível de Angola serão erguidos 18 centros com as tipologias A e B, sendo que o centro A é o principal e já esta em construção na capital, os do tipo B são os com menos capacidades, as províncias da Huíla, Huambo Kuanza Sul e Cabinda terão o do tipo A por apresentarem maior número populacional e de criminalidade.