“TRILHAMOS O CAMINHO CERTO”
Aprimeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, afirmou em Nova Iorque que Angola ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar níveis de igualdade de género, mas que está a “trilhar o caminho certo rumo ao futuro auspicioso”. Registe-se. Para memória futura porque se a presente é o que é, a passada há muito que se esfumou. Ao discursar na reunião do Grupo de Mulheres Líderes pela Igualdade de Género, numa iniciativa da presidente da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Ana Dias Lourenço disse ser preciso “garantir que as mulheres, em espe- cial as jovens, acedam com facilidade à educação formal e ao emprego estável e de qualidade”. “Posso afirmar, com segurança, que em Angola, apesar da questão de género ser considerada uma prioridade, ainda enfrentamos desafios na redução das disparidades entre homens e mulheres nos cargos públicos, empresas públicas e privadas e na redução do elevado número de mulheres no mercado informal”. Ana Dias Lourenço sublinhou que países com maiores desigualdades de género tendem a enfrentar altos níveis de pobreza. Acrescentou que em Angola, foi adoptada, nos últimos 10 anos, uma série de medidas que visam a eliminação das diversas formas de discriminação entre homens e mulheres. Neste sentido, precisou, os instrumentos mais relevantes são a política para Igualdade e Equidade de Género e os programas de crédito e desenvolvimento de competências da Mulher Rural. Na estratégia de desenvolvimento para o período 2018-2022, declarou Ana Dias Lourenço, o Governo definiu o desenvolvimento humano e a redução das desigualdades pessoais e territoriais como o principal foco dos eixos de desenvolvimento estratégico para o país. “É incontestável que o estímulo para uma cultura de igualdade de género desempenha um papel indiscutível na redução da pobreza e promoção do crescimento e desenvolvimento sustentável”, enfatizou. Ana Dias Lourenço disse que o Governo angolano está empenhado na inclusão efectiva das mulheres em todos os sectores da vida nacional.