COMBATER A MALÁRIA? SIM. RECEITANDO… PROMESSAS
Quatro mil casos de malária (4.000), com cinquenta e dois (52) óbitos, foram registados em 2018 no Hospital Geral do Cuando Cubango. É uma doença que supera as estatísticas entre as demais, informou o director desta instituição, Fernando Cassanga. A quem pedir responsabilidades? Se calhar a todos os partidos que nunca foram governo… Os dados foram fornecidos no âmbito da visita da ministra da Saúde, Sílvia Paula Lutucuta, durante um encontro que manteve com os funcionários da instituição. Segundo o director, no mesmo ano o hospital registou ainda 446 casos de febre tifóide, sem óbitos, 361 registos de tuberculose pulmonar com dois óbitos, igual número em doenças respiratórias agudas com dois falecimentos, bem como 323 casos de diarreias agudas que resultaram em sete mortos. O vírus de imunodeficiência humana – HIV/ Sida, teve o diagnóstico de 193 casos com sete óbitos, Chicungunya com 34 casos sem óbito, Dengue com 12 casos sem óbito e demais doenças não especificadas com uma cifra de 51 mortes. O responsável informou que ao longo do período em análise foram realizadas 66 cirurgias maiores, 245 menores e 285 cesarianas e 267 partos normais. A ministra teve a informação de que a unidade sanitária precisa actualmente de 41 médicos especializados em pediatria, dermatologia, endocrinologia, nutrição, imagiologia, hematologia, neonatologia, oftalmologia, anestesia, gineco-obstetrícia, pneumologia e oncologia. Actualmente assistem o hospital, 24 médicos dos quais três angolanos, catorze cubanos, três russos e cinco coreanos, bem como 251 enfermeiros (angolanos), onze técnicos de diagnóstico terapêutico (um cubano), 84 efectivos de apoio hospitalar e 33 técnicos administrativos todos angolanos. São prestados na mesma unidade, inaugurada em 2017, serviços de medicina, ortopedia, cirurgia, pediatria, neonatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, imagiologia, cardiologia, estomatologia, fisioterapia, anatomia patológica, radiolo- gia, cuidados intensivos, consultas externas e de emergências, entre outros. Com a capacidade de 200 camas, estando em uso 189, o hospital registou o ano passado 2.669 pacientes internados, realizou 15.937 consultas externas e 11.931 serviços de banco de urgência. Muitos dos pacientes são prevenientes do hospital municipal de Menongue, hospital materno do bairro Victória, hospital sanatório, centro ortopédico, hospital pediátrico, hospital militar das FAA e de postos e centros de saúde.