MATAR INSECTOS É O SUICÍDIO DA HUMANIDADE
Desde os anos 70 que Bradford Lister, que o biólogo do Instituto Politécnico de Rensselaer em Nova Iorque, e um dos autores do estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences dos EUA, se dedica à análise dos insectos de El Yunque. Em 1976 e 1977 foi ao terreno “contá-los”, bem como aos seus predadores. Voltou 40 anos depois, com Andrés García, da Universidade Nacional Autónoma do México, e foi o que não encontraram que impressionou os dois investigadores: “Foi logo óbvio mal entrámos naquela floresta. Menos pássaros a voar, as borboletas, antes abundantes, tinham todas desaparecido.” Traças, aranhas e gafanhotos também são agora em número muito inferior e, no caso dos lagartos Anolis, a biomassa caiu mais de 30 por cento; Já um pássaro que praticamente só se alimenta de insetos, o todi-de-porto-rico, diminuiu 90 por cento. E as consequências dramáticas continuam: sem polinizadores, algumas plantas também podem extinguir-se. E sem florestas tropicais, “será mais uma falha catastrófica em todo o sistema da Terra que vai atingir os seres humanos de formas inimagináveis”.não há um único responsável político capaz de ver o precipício para o qual a humanidade corre às cegas, co o risco de desaparecer para sempre da superfície do planeta Terra, nossa casa comum!