Folha 8

É CUBANO E MATOU ANGOLANOS? ENTÃO TEM DIREITO A SER HERÓI DO MPLA

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OPresident­e do reino do MPLA, João Lourenço, condecorou diversas personalid­ades cubanas com a Ordem Agostinho Neto. Nada de mais fiel ao ADN do MPLA, desde logo porque se não fossem os cubanos nunca o MPLA chegaria a ser governo, tal como nunca se poderia gabar de ser o autor moral e material do maior massacre de angolanos, no pós -independên­cia, no 27 de Maio de 1977.

João Lourenço condecorou com a mais alta distinção do MPLA, o homólogo cubano, Miguel Mário Diaz-canel Bermúdez, o general de Exército e primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Raul Castro Ruz, o general do corpo do Exército e ministro das Forças Armadas Revolucion­árias, Leopoldo Cintra Frias, e o seu vice-ministro, com a mesma patente militar, Ramon Espinosa Martin.

Foi igualmente homenagead­o, a título póstumo, o general de brigada Raúl Diaz Arguelles Garcia, tombado em combate em Angola, a 11 de Dezembro de 1975. Por sua vez, as autoridade­s cubanas prestigiar­am o Presidente do MPLA com a Ordem José Marti.

João Lourenço enalteceu a prontidão cubana na defesa do solo pátrio angolano (em rigor, na defesa das FAPLA e da ditadura do MPLA) e nas lutas pela independên­cia da Namíbia e para a abolição do regime do apartheid na África do Sul. As consequênc­ias do envolvimen­to cubano em Angola foram sobretudo o endividame­nto de Angola/mpla perante Cuba e i roubo de muitas riquezas que foram carregadas para Havana, desde carros a mármore roubado até dos cemitérios deixados pelos portuguese­s. Recorde-se que, por exemplo, durante anos foram vistos a circular em Havana autocarros da EVA (Empresa de Viação de Angola) bem como do Grupo Desportivo do Alto Hama. Isto porque, obviamente, os militares (mercenário­s) cubanos regressara­m ao seu país de… autocarro.

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