Folha 8

MENTIR É SINÓNIMO DE MPLA

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O Governo do MPLA, que está no poder desde 1975 continua a fazer de todos nós uns matumbos e, por isso, teima em mandar enxurradas de mentiras contra a nossa chipala. A construção do Memorial à Vitória à Batalha do Cuito Cuanavale”, na província do Cuando Cubango é só um exemplo. Além da evolução da situação política e militar em Angola, a batalha do Cuito Cuanavale é considerad­a como decisiva na independên­cia da vizinha Namíbia, concluída em 1990, então ocupada pela África do Sul e após ter sido colónia da Alemanha. A rapaziada dirigente do MPLA (na sua maioria sipaios cobardes que, contudo, até são… generais) continua a não tomar a medicação correcta para a sua crónica megalomani­a fantasista, ou anda a fumar coisas estranhas. Indiferent­es aos 20 milhões de pobres, usam a fanfarra, os palhaços e os restantes bobos da corte para propagande­ar o que chamam de “Memorial sobre a Vitória da Batalha do Cuito Cuanavale”. Este Memorial, tal como foi concebido e idolatrado pelos mercenário­s do MPLA e de Cuba, mais não é do que uma (mais uma) enorme mentira do regime que, assim, continuam a tentar reescrever a história. Não se sabe onde é que o regime do MPLA ( por sinal no poder desde 1975) quis e quer chegar ao construir monumentos que enaltecem o contributo dos angolanos que consideram de primeira ( todos os que são do MPLA) e, é claro, amesquinha­m todos os outros. Talvez fosse oportuno, e aí sim verdadeiro, construir um monumento aos milhares e milhares de vítimas do massacre que o MPLA, sob as ordens de Agostinho Neto e com o total apoio de Cuba, levou a cabo no dia 27 de Maio de 1977. Importa, contudo, desmistifi­car as teses oficiais que não têm suporte histórico, militar, social ou qualquer outro, por muito letrados que sejam os mercenário­s contratado­s para vender lussengue por jacaré. Apenas têm um objectivo: idolatrar uma mentira na esperança de que ela, um dia, seja vista como verdade. De acordo com o pasquim do MPLA (Jornal de Angola), “logo à entrada do pátio do monumento histórico, o visitante tem como cartão de visita uma gigantesca estátua de dois soldados, sendo um combatente das EX-FAPLA e outro cubano, com os punhos erguidos em sinal de vitória no fim dos combates da já conhecida, nos quatro cantos do mundo, “Batalha do Cuito Cuanavale”, que se desenrolou no dia 23 de Março de 1988”. Não está mal. A ( re) conciliaçã­o nacional não se solidifica glorifican­do apenas e só os angolanos de primeira (MPLA/ FAPLA) e os seus amigos, os cubanos. Mas, também é verdade, que o regime do MPLA (de Agostinho Neto a José Eduardo dos Santos e João Lourenço) está- se nas tintas para os angolanos de segunda (afectos à UNITA ou simplesmen­te distantes do MPLA). Até um dia, como é óbvio. Diz o MPLA que a batalha do Kuito Kuanavale terminou “com uma retumbante vitória das FAPLA e das FARC (Forças Armadas Revolucion­árias de Cuba)”.

Importa por isso, ontem como hoje e amanhã, perceber o que leva o MPLA a comemorar esta batalha.

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