Folha 8

FUBA (PODRE) DO MESMO SACO

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OPresident­e República, do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, como dito, nos textos anteriores, prestou homenagem, em Havana, Cuba, ao pelos vistos único fundador, do que o MPLA considera “nação” angolana, António Agostinho Neto, com a deposição de uma coroa de flores no busto erguido em sua memória. O que diria o mundo se, por exemplo, Ângela Merkel prestasse homenagem a Adolf Hitler? Ouvidos os hinos nacionais de Angola e Cuba e depois de se ter inclinado invertebra­damente sob o busto do maior genocida de Angola, Agostinho Neto, João Lourenço agradeceu o espírito altruísta de Cuba na ajuda a vários povos, como em Angola, nos momentos difíceis em que os cubanos ajudaram a matar milhares e milhares de angolanos, como foi o caso dos massacres de 27 de Maio de 1977.

João Lourenço disse que a homenagem era extensiva a todos os líderes fundadores africa

nos, sendo visível que se referia exclusivam­ente aos que ajudaram o MPLA.

As autoridade­s cubanas disseram lembrar Agostinho Neto como poeta e médico dos pobres, que lutou para a libertação do seu povo do jugo colonial. Pois. Em castelhano ou numa espécie de português, bem que o MPLA e o Partido Comunista de Cuba tentam reescrever a História. Mas não vão conseguir. É que não são as estátuas, os discursos demagógico­s ou os decretos presidenci­ais que vão fazer prescrever a verdade. No parque dos Próceres Africanos, no município de Playa, Agostinho Neto está entre Marien Ngouabi, do Congo, e Eduardo Chivambo Mondlane, o fundador da FRELIMO. Reconhecem-se também as efígies de Oliver Tambo, do ANC da África do Sul, Nkwame Nkruma, do Ghana, Amílcar Cabral, da Guiné Bissau e Cabo Verde. Despontam ainda no parque dos Próceres os bustos de Sekou Toure, Guiné Conacry, Patrice Emery Lumumba, da RDC, Abdelkader El Djazaire, da Argélia, Gamel Abdel Nasser, do Egipto, e Seretse Khama, do Botswana.

O Presidente João Lourenço deslocou-se igualmente, como não poderia deixar de ser, ao Cemitério de Colón, onde rendeu homenagem aos combatente­s internacio­nalistas (mercenário­s) cubanos, alguns mortos em Angola.

João Lourenço reafirmou a gratidão do povo angolano aos cubanos que sacrificar­am as suas vidas na defesa da soberania do MPLA (não de Angola, como diz) e da libertação da África Austral do regime segregacio­nista do Apartheid, então vigente na África do Sul.

As autoridade­s cubanas disseram lembrar Agostinho Neto como poeta e médico dos pobres, que lutou para a libertação do seu povo do jugo colonial. Pois. Em castelhano ou numa espécie de português, bem que o MPLA e o Partido Comunista de Cuba tentam reescrever a História.

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