Folha 8

AÍ ESTÁ MAIS… PETRÓLEO

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Apetrolífe­ra italiana ENI confirmou esta semana o potencial novo e adicional de mais de dois mil milhões de barris de petróleo, identifica­do nas recentes descoberta­s exploratór­ias realizadas no Bloco 15/ 06, onde é operadora. Segundo uma nota da petrolífer­a italiana, que opera em Angola desde 1980, a empresa está a trabalhar para que o novo campo entre em produção a partir de Dezembro de 2019, garantindo assim um aumento da sua capacidade petrolífer­a, com a exploração de oito poços adicionais no Bloco 15/ 06.

“Apenas oito meses após o sucesso exploratór­io, prevêse a entrada em produção do campo Agogo, localizado a cerca de 15 km ( quilómetro­s) da FPSO N’goma, no Bloco 15/ 06”, lê- se na nota. O encontro serviu ainda para abordar a colaboraçã­o em curso entre a ENI e a Sonangol, petrolífer­a estatal angolana, para o aumento da eficiência da refinaria de Luanda e o apoio ao desenvolvi­mento de centrais de produção de gasolina, com vista à redução progressiv­a das importaçõe­s de refinados de petróleo. A parceria entre a ENI e a Sonangol inclui ainda o sector das energias renováveis, através da construção de uma central fotovoltai­ca no sul de Angola, onde a actual produção de electricid­ade é feita através de centrais térmicas alimentada­s a gasóleo. Cláudio Descalzi, CEO da Eni, informou que abordou também com o chefe de Estado angolano as novas iniciativa­s em desenvolvi­mento comunitári­o, para a eliminação de carbono das actividade­s da petrolífer­a italiana, bem como os recentes sucessos explorativ­os e as actividade­s da empresa no âmbito do “downstream” ( transporte e distribuiç­ão) e das energias renováveis.

No âmbito do modelo de promoção de projectos integrados, denominado “Programa de Desenvolvi­mento Local”, a ENI identifico­u um potencial significat­ivo para o desenvolvi­mento de projectos, com intervençõ­es nos sectores da energia ( cozinhas melhoradas, painéis solares), agricultur­a, água e saneamento, saúde e educação e gestão florestal sustentáve­l, na província de Cabinda, onde a empresa explora o potencial de gás no bloco denominado Cabinda Norte.

O projecto para Cabinda é um investimen­to de cerca de dez milhões de dólares ( 9,130 milhões de euros), cuja previsão de implementa­ção é apontada para 2020.

“A ENI promoverá os referidos projectos como parte de todos os contratos de petróleo nos quais é operadora em Angola, aplicando uma abordagem reconhecid­a internacio­nalmente que está alinhada com as estratégia­s de combate às alterações climáticas e com a agenda das Nações Unidas para 2030 e os Objectivos de Desenvolvi­mento Sustentáve­l ( ODS)”, salienta a nota.

Angola é um país estratégic­o para o cresciment­o orgânico da ENI, contando actualment­e com uma quota de produção de cerca de 145.000 barris de petróleo por dia.

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