VIVER SEM COMER? MPLA CRÊ QUE ESTAMOS QUASE LÁ…
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Sensibilizada com o bem-estar das crianças, a PrimeiraDama abriu as portas do jardim do Palácio Presidencial, reunindo 367 infantes dos zero aos 14 anos da Remar, Pequena Semente, Santa Isabel, Lar Kuzola e Mamã Margarida, para uma jornada harmoniosa e com direito a visita guiada no Palácio Presidencial”, noticiou a Angop.
“Cem idosos, entre os quais 60 do lar da terceira idade da Cahala ( Malange) e 40 residentes nas redondezas do centro, beneficiaram de cesta básica, composta por arroz, massa, óleo alimentar, feijão e outros, seguido de um almoço de confraternização”, noticia também a Angop. “Pelo menos 100 deficientes físicos albergados no centro de acolhimento familiar em Menongue, sede capital do Cuando Cubango, beneficiaram de um almoço de confraternização, proporcionado pelo governo da província, no âmbito do Natal Solidário”, refere igualmente a Angop. “A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, ofereceu bens de primeira necessidade ao lar de infância “Abrigo das Irmãs do Santíssimo Salvador”, localizado na cidade de Benguela”, escreve ainda a Angop.
A Angop também noticia que “500 casos de tuberculose foram registados na província de Malanje, de Janeiro à presente data, representando o dobro de casos notificados em 2018”, segundo informação do director- geral do Hospital provincial Sanatório, Manuel do Nascimento. “Angola caiu duas posições no “ranking” global do Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH) em 2018. Nada de novo. Em 44 anos o MPLA não poderia fazer melhor. Precisa de mais 56 anos”, escreveu não a Angop mas sim o Folha 8, irritando solenemente os carnavalescos dirigentes do Departamento de Informação e Propaganda do MPLA e alguns da sucursal para a comunicação social, a ERCA.
Na verdade, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD), Angola foi o único país de língua ( mais ou menos) portuguesa a cair duas posições, e aparece na posição 149 entre 189 nações, duas posições abaixo da registada um ano antes. A culpa é dos colonialistas portugueses, dirá com certeza o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.
Os quatro países nas posições mais altas no Índice de Desenvolvimento Humano 2019 não sofreram alterações, com a Noruega na primeira posição, seguida da Suíça, Irlanda e Alemanha. Em relação aos países lusófonos, Portugal continua a ser o único Estado na categoria de países de desenvolvimento humano muito alto, mantendo a 40 ª posição. O Brasil caiu um lugar, de 78 para 79, e continua na lista dos países de alto desenvolvimento humano.
Cabo Verde está no conjunto dos Estados de desenvolvimento humano médio, tendo subido da posição 128 para 126, assim como Timor- Leste, que mantém o lugar 131. São Tomé e Príncipe passou de 138 para 137. Guiné- Bissau e Moçambique permanecem na lista de baixo desenvolvimento humano. Moçambique manteve a posição 180, enquanto a Guiné- Bissau desceu de 177 para 178.