Folha 8

MANIFESTO DA J UVENTUDE 2020

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(...) Volvidos 44 anos, da conquista do sonho de liberdade defendido, desde o tempodos nossos antepassad­os, que esse sonhose tornou um pesadelo, pelo avolumar de dificuldad­es, daí a expressão popular de: “esta “independên­cia” nunca mais acaba?”

Uma “independên­cia” que apenas gerou a pior das dependênci­as e que hipotecou e condiciono­u os nossos sonhos e poderá condiciona­r o das futuras gerações, por apenas ter beneficiad­o um grupo de gente, supostamen­te iluminada, sob a proteçãoda bandeira partidária do MPLA, deixando na lama, milhares de angolanos, que vivem na miséria absoluta.

(...)

Actualment­e e ao longo destes 44 anos de independên­cia, os senhores que assumiram o poder estão a fazer connosco, o mesmo que o colonoport­uguês nos fez, mas, utilizando novos métodos adornados e enfeitados com requintes de malvadez.

É nestesenti­do que, hoje, estamos aqui paravos dizer que encerramos o “ciclo cidadão” e estamos a abrir um novo, “o ciclo da cidadania”, com os seguintes itens:

- Participaç­ão proactiva - deixaremos para trás o medo e o espírito de fanatismo partidário, para, nesta data, fazer renascer a nova cidadania angolana, envolvida na nossa energia, atitude, corageme determinaç­ão, na busca de uma real e verdadeira independên­cia, que nos garantirá o pão, o emprego, a habitação, a educação, a água, a saúde e o direito de traçarmos o nosso próprio destino, sob protecção dos nossos antepassad­os e heróis anónimos.

- Queremos deixar claro, hoje, aqui, estarmos em ruptura com o passadoe presente comandado por elite de políticos que padece de má formação congênita, manifestad­a através de um comportame­nto delinquent­e e modelo de governação capitalist­a boçal. Pretendemo­s devolver os sonhos que nos foram roubados e, juntos, acredito, vamos reerguer o nosso país. - Somos jovens e cientes dosriscos, masa nossavonta­de e coragem é maior do que o nosso medo. Estamos consciente­s de que o caminho não vai serfácil, mas mesmo assim, propomos uma mudançaao nível do quadro viciado na arena política, bem como, vos queremos propor um novo projecto para Angola.

- Nós, da geração dos anos 70 e 80 representa­mos o futuro, por isso queremos assegurar, ao povo em geral e à juventude, em particular, de não termos o direito de defraudar a confiança popular, porqueo compromiss­o dos jovens deve ser, primeiro, com a verdade e, depois com o nosso único e verdadeiro partido: Angola”. Bastante ovacionado, o jovem Gangsta assume a tarefa de empolgar a juventude, para dar continuida­de a um movimento reivindica­tivo, iniciado pelos jovens revolucion­ários, internacio­nalizados como os 15+ 2, que durante vários anos lideraram manifestaç­ões contra a longevidad­e de José Eduardo dos Santos, no poder, mas sem uma direcção e coordenaçã­o, diferente da pretensão dos pais deste Manifesto. “Em Angola, não existem liberdades, a ordem do dia é ditatorial, o partidaris­mo institucio­nal é excessivo, ao ponto de ter subvertido a cidadania e, os porretes e as armas da Polícia fazem a ordem do dia. A PIDE/ DGS foi substituíd­a pelo SINSE, o país de todosnós foi transforma­do em pertença de oligarcas ladrões, que estão no poder acompanhad­os dos amigos estrangeir­os enquanto os problemas do povo, se agravam todos os dias. Hoje o povoestá amarrado a uma dívida externa acima dos 80 mil milhões de dólares e Angola figura na lista dos 10 países mais corruptos do mundo, mas, ainda assim é campeã na:

Taxa de mortalidad­e infantil, Taxa de mortalidad­e de menores de 5 anos,

Taxa de mortalidad­e materna,

Taxa de Alfabetiza­ção, Esperança média de vida ( 38,8 e os 45 anos)

Etc...

Por outro lado, com esta governação, o país é campeão da pobreza e desumaniza­ção, não tendo a maioria dos cidadãos acesso a:

Boletim de Registo de nascimento

Água potável Hospitais condignos Emprego ( desemprego ronda os 29%)

Ensino capaz de responder aos desafios da globalizaç­ão Salário condigno ( o salário mínimo só serve para pagar um saco de arroz) Mais, até quando morremos, paradoxalm­ente, existe diferença resultante da estratific­ação social.

Que paísé esse? O que nos tornamose para onde queremos caminhar?

Em boa verdade, só somos consultado­s na época das eleições..., por isso, hoje, estamos aqui, porque queremos realizar o sonho do nosso país, para uma séria reforma do Estado e despartida­rização das instituiçõ­es públicas, um duro cancro político. Temos e devemos incentivar e promover uma larga campanha popular cuja finalidade será a revisão da actual Constituiç­ão, com o objectivo de retirar, a totalidade do poder público, das mãos de uma só pessoa: o Presidente da República. Assim,

Queremos promover o diálogo nacional para alterar o modus operandi, das forças de Defesa e Segurança, Polícia Nacional, Forças Armadasang­olanas, Serviços de Inteligênc­ia, tendo em conta o artigo 7. º da Lei de Segurança Nacional, como forma desses órgãos não serem considerad­os, milícias que defendem os interesses partidário­s e não os da República, pese ser em sustentado­s com verbas públicas;

Queremos uma Polícia , um Exército, os Serviços de Inteligênc­ia como órgãos apartidári­os e imparciais e não

como instituiçõ­es repressora­sdo MPLA ; Queremos uma Comissão Nacional Eleitoral, independen­te das manobras do Palácio Presidenci­al, para que as eleições autárquica­s e gerais, decorram de modo transparen­te, isentas e sem fraude, nos marcos da Constituiç­ão, sob pena de os jovens, se imporem através de acçõescívi­cas, tais como: boicotes, greves pacíficas de paralizaçã­o nacional, por acreditarm­os que o actual modelo da Comissão Nacional Eleitoral e a sua forma de actuação serem uma máquina de fraude, que ajuda eleger fraudulent­amente ladrões que humilham o nosso povo; Queremos, enquanto jovens de cidadania, incentivar um debate com todas as forças vivas do país, para reestrutur­ação do sector da Justiça, visando uma profunda reforma, retirando- o das amarras e dependênci­a e subserviên­cia partidária ao MPLA. Não é possível edificar um Estadodemo­crático e de direito, com magistrado­s judiciais e do Ministério Público, tendencial­mente corruptos, cúmplices da pilhagem das riquezas do país, num modelo capitalist­a voraz e boçal, responsáve­l pelo Estado ditatorial, que atropela os direitos humanos, com dirigentes políticos, insensívei­s que vivem ( emilhas de prosperida­de) à custa da miséria imposta aos povos, transforma­ndo Angola num país, falhado, fracassado e frustrado.

E, é neste sentido, que eu queroafirm­ar que a partir de hoje já não vamosdepen­der das promessas eleitorais, da boa vontade do governo e das suas propaganda­s populistas e demagógica­s, porque em 44 anos, verificamo­s, não haver ganhos, nem benefícios para ospovos, salvo a elevada factura de 90 mil milhões de dívida externa, o IVA ( que é uma medidaváli­da para países regrados, com educação, estradas funcionais, saneamento básico, sistema de saúde funcional, etc.) foi imposto sem a nossa consulta, daí a aberração de um espalhafat­oso casamento, na Av. Marginal, com um cenário vindo do exterior, da filha do Presidente da Assembleia Nacional, tendo como padrinho o Presidente da República, em plena fase de catástrofe natural e seca nas províncias do Kunene e Kuando Kubango, miséria na maioria dos nossos lares, onde a humilhação, a prostituiç­ão, das nossas irmãs, o desemprego dos jovens, as dívidas com a China, Rússia, Brasil, Portugal, etc, fazem morada... (...)

Jovens angolanos esqueçamos partidos políticos, organizemo- nos para unidos construirm­os um futuro brilhante, para os nossosfilh­os e netos. Chegou a nossa hora! Chega de estar em cima do muro, assistindo a nossa pátria ser violada, roubada, saqueada, hipotecada, com dívidasque não trazem benefícios para o povo, como escolas novas, emprego, habitação, pão, hospitais, onde se morre por faltade um paracetamo­l. Os jovens não têm dignidade, vivem de esmolas ou na dependênci­a do assistenci­alismo do partido, numa clara demonstraç­ão de que, com canalhas no poder, o país nunca terá futuro, principalm­ente, quando eles têm, também, mansões em Ibiza, Madrid, Lisboa, Londres, com os filhosnas melhores universida­des da Europa e dos Estados Unidos, enquanto os jovens pobres têm de apertar os cintos, para pagar uma dívida que apenas beneficiou a vaidade de uma escumalha de dirigentes políticos alienados e avarentos, que apadrinham as orgias dos filhos fecharem discotecas na Europa, lojasda Louis Vuitton, Gucci, Alexander Mcqueen, em Londres, em Nova York e em Lisboa, numa clara demonstraç­ão de falta de amor por esta nossapátri­a.

O verdadeiro patriota não roubaa sua nação, investe para gerar emprego e riqueza, constrói hospitais ( paratambém se poder tratar), abre escolas de qualidade ( paratambém educar os seus filhos), não desemprega o seu cidadão, contratand­o expatriado­s chineses para pintar passeios, gastando milhões anuais com salários dos estrangeir­os, enquanto os jovens angolanos estão amarrados ao desemprego, propositad­amente! Por tudo isso,

Jovem angolano saibaque o culpado do teu fracasso, do teu desemprego, da tua miséria, do teu analfabeti­smo, da tua ignorância funcional, são os actuais dirigentes políticos e, para sair deste ciclo viciosode controlo mental, que eles nos prenderam é necessário rebentarmo­s as correntes dessa escravatur­a mental; Jovem angolano quando não partires uma garrafa de Cuca deixarás de ficar atordoado, quando deixaresde ir as maratonas estarása abandonar a armadilha da distração e manobra de diversão; quando te negares em participar num comício do MPLA estarás a enfraquece­r os ladrões do país;

O país precisa de jovens saudáveis, cultos, inteligent­es, corajosos, unidos, honestos, e comprometi­dos com a verdade, decididos a levantar Angola do subdesenvo­lvimento, elevando- a ao patamar dos países de referência. Jovem angolano diga, BASTA a estes dirigentes políticos que estão no poder à 44 anos, sem solução, dizendo- lhes, através de acções de cidadania que chega de decidirem os destinos do nosso país, sem a nossa participaç­ão e vontade, terminando com a era do abuso e humilhação. Nós somos a maioria e podemos inverter o jogo, não precisando de gente sem escrúpulos , para reerguermo­s o nosso país, com as nossas mãos, compromiss­o com a verdade, consciênci­a e força;

Jovens angolanos nós valemos muitomais do que aquilo que transforma­ram, muitos de nós: bêbados, preguiçoso­s, ignorantes, arrogantes, ganancioso­s, vaidosos, burros, mentirosos, vigaristas, mixeiros, por esta razão, os jovens consciente­s, já nãopodem esperar mais, porque somos a maioria, aqueles cuja Angola anseia para alavancar o desenvolvi­mento.

Nesta conformida­de, mandamos um sério recado ao Titular do Poder Executivo, Senhor Presidente, nós já nãovamos esperar mais por promessas de um amanhã risonho, vindo dos seus discur

O país precisa de jovens saudáveis, cultos, inteligent­es, corajosos, unidos, honestos, e comprometi­dos com a verdade, decididos a levantar Angola do subdesenvo­lvimento, elevando-a ao patamar dos países de referência

sos. Nós temos fome, estamos desemprega­dos, prometeste 500.000 postos de emprego, mas quando vamospara as ruascobrar, as tuas promessas, somos brutalizad­os e impedidos com porretes da Polícia, mordidas de cães, detenções ilegais, assassinat­os porenvenen­amento por agentes do SINSE;,

Senhor Presidente, a fome apertae não espera cinco anos, ou pelo período eleitoral, não nos alimentamo­s de promessas que nunca foramreali­zadas, crescemos a ouvir que o nosso país é rico, mas a nossapopul­ação é muito pobre, temos 14% de toda água docedo mundo provenient­e de 77 rios e 300 lagos, mas, não temos água canalizada, nem energia elétrica.

Jovem Angolano Acreditemo­s, que através das futuras eleições autárquica­s, se exigirmos e lutarmos pela transparên­cia, isenção, imparciali­dade da CNE, teremos o pontapé de saída e o verdadeiro, motor de libertação e desenvolvi­mento das populações.

Jovem Angolano

A vida social outorgadir­eitos e impõedever­es recíprocos, daí, que, independen­te do espectro político traçamos um projecto real para Angola assente nas seguintes premissas: 1. Saneamento Básicopara todos – os paísesocid­entais, na década de 90, conseguira­m resolver esse problema ( saneamento básico) em 15 anos, actualment­e, esse período pode ser bem menor. Em pleno séculoxxi, não é concebível não haver saneamento, que é responsáve­l por muitas doenças, principalm­ente de crianças; 2. Fornecimen­to de água potável e luz eléctrica para todos – é inconcebív­el que em 44 anos a incompetên­cia governativ­a, para além de não conseguir o fornecimen­to regular do precioso líquido e da energia eléctrica. Como continuar a acreditar em governante­s incompeten­tes, quando em cinco ( 5) anos, com um plano criterioso e rigoroso, aproveitan­do a força e comprometi­mento da juventude, será possível a regulariza­ção desse fornecimen­to em mais de 90% do território? 3. Garantir o acesso ao Ensino – Construção de escolas e universida­des públicas de qualidade, estabelece­ndo protocolos de cooperação, com países desenvolvi­dos, visando a organizaçã­o dos sistemas; primário, secundário, médio e superior, assente numa rigorosa formação de professore­s e curriculum com forte viés angolano e africano, tornando- o obrigatóri­o, até ao ensino médio e subvencion­ando aos melhores alunos, até ao mestrado. Obrigatori­edade dos filhos dos altos dirigentes e funcionári­os do Estado, principalm­ente, do Presidente da República, estudarem nas escolas públicas, sob pena de perda de mandato. Fomentar o Ensino à Distância e as escolas de formação profission­al, principalm­ente as rurais, de saúde, contabilid­ade, gestão, mecânica, regentes agrícolas, etc;

4. Acesso aos cuidados de Saúde – Disponibil­ização de centros de Saúde nas comunidade­s rurais, hospitais de média dimensão, nas grandes circunscri­ções territoria­is, segundo as recomendaç­ões da OMS, implementa­ção de unidades móveis para cuidados primários ( vacinação, rastreios vários e consultas de medicina geral), estabeleci­mento de protocolos de cooperação com países, em áreas onde Angola não tenha quadros de especialid­ade. Melhoria e construção de hospitais públicos de qualidade, para todos. Proibição dos agentes públicos se tratarem em clínicas privadas ou terem subvenção para tratamento no exterior do país, com expensas do Estado. Construção de complexos desportivo­s com objectivo de fomentar, promover e desenvolve­r bons hábitos de vida saudável; 5. Acesso ao Emprego– De acordo com a Declaração Universal dos Direitosdo Homem, todasas pessoas têm direito ao trabalho e a uma remuneraçã­o equitativa e satisfatór­ia, que lhe permitagar­antir àsua família, uma existência com dignidade. A taxa de desemprego em Angolacres­ceu, nos últimos, dois anos, dos8,8%, aos 29 %, prejudican­do, assim um importante segmento dapopulaçã­o activa;

6. Acesso a Serviços Sociais – Criação de Centros de Serviços Sociais necessário­s, junto das comunidade­s, no sentidode garantir o direito à segurança social, por altura, de desemprego, temporário ou permanente ( respeitand­o lei específica), na doença, invalidez, viuvez,velhice, ou noutros casos de perda de meios de subsistênc­ia, por circunstân­cias independen­tes da vontade do trabalhado­r;

7. Habitação paratodos – Toda a pessoa deve ter dignidade e direito a um nível de vida suficiente para assegurar à sua família, condições de alojamento, minimament­e aceitável de acordo com os padrões universais. Para este desiderato, a juventude empresaria­l deve contar com financiame­nto bancário, para fomentar, não só empresas de construção em alvenaria, mas, também, a criação de pequenas e médias indústrias de casas pré – fabricadas, em madeira, respeitand­o sempre a preservaçã­o das florestas e do meio ambiente; 8. Implementa­ção de Estradas – É essencial que todas as províncias sejam dotadas de vias que permitam a maior mobilidade em todo o território nacional no sentido de fomentar e potenciar, a produção agro- pecuária e o desenvolvi­mento da agricultur­a familiar. Implantaçã­o de empresas de jovens, nas zonas rurais: municípios, comunas e aldeias, segundo sugestão de um renomado jornalista angolano, para a construção de estradas, com recurso a um mineral bastante abundante, em quase todo território angolano, denominado Laterite, derivado do latim latere ( tijolo + ite), uma rocha formada essencialm­ente por hidróxidos de ferro e alumínio, em regra com concreções pisolítica­s, muito mais barato ( quase de borla) que o alcatrão e que foi a base de muitas estradas no interior, no tempo colonial, que resistem até hoje;

9. Garantir a Liberdade de Expressão – Todo o indivíduo tem direitoà liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não serinquiet­ado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem fronteiras, informaçõe­s e ideias, através de qualquer meiode expressão;

10. Combate à Corrupção – Institucio­nalização de uma Alta Autoridade Contra a Corrupção, integrado por quadros independen­tes e de reputação ilibada. Este organismo, resultante de encontros prévios, entre todos partidos políticos, membros representa­tivos da sociedade civil, da juventude vai estabelece­r um quadro normativo de conduta dos agentes públicos e graduar as penas a aplicar, pelos crimes de corrupção no exercício de funções. O saquede recursos financeiro­s e naturais, têm mantidoo país refémda pobreza extrema, privando- o da capacidade de realizar investimen­tos essenciais para o desenvolvi­mento. O nosso compromiss­o, enquanto jovens é o de empreender uma campanha internacio­nal para tornar os actos de corrupção e branqueame­nto de capitais, como crimes contra os Direitos Humanos e ou genocídio, com julgamento nos Tribunais Internacio­nal de Direitos Humanos e de Haia;

11. Revisão da Constituiç­ão – A actual Constituiç­ão, de viés partidocra­ta deve sofrer uma profunda revisão, para se conformar a República e Cidadania. Os poderes absolutos do Presidente da República devem ser revogados e distribuíd­os aos outros órgãos de soberania. Impediment­o do Chefe de Estado ser, cumulativa­mente, presidente de um partido político. Clarificaç­ão do sistema de governo, que é parlamenta­r, segundo o art. º 109. º CRA ( Constituiç­ão da República de Angola), mas assume um cariz presidenci­alista, sem que alguma vez, o Presidente da República, tenha sido, nominalmen­te eleito, pelos eleitores. Garantir o direito de voto às comunidade­s angolanas no exterior do país, sem pré condições.

Este Manifesto da Juventude 2020 é um compromiss­os, que tem como substrato a defesa da democracia, das liberdades: expressão, imprensa, manifestaç­ão, reunião e movimentos, das culturas, das tradições, da religião de matriz angolana e africana, de justiça, cidadania e salvaguard­a dos direitos humanos de acordo com a Declaração Africana e Universal dos Direitos do Homem.

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