Folha 8

NEM ISABEL DOS SANTOS, TAMPOUCO ANA GOMES

- ISIDRO FORTUNATO*

Amuitos activistas com visão política, falta- lhes o essencial, visão histórica Africana para melhor compreensã­o dos fenómenos e factos politicos que ocorrem em África, não basta observar o momento, é preciso compreende­r as dinâmicas da dominação e o código Europeu, a maioria destes activistas esta envolvido com ONGS, e instituiçõ­es internacio­nais que funcionam como portões para entrada de agendas políticas Europeias, que transporta­m uma visão expressiva­mente económica, nenhuma instituiçã­o Ocidental foi feita a pensar na resolução dos problemas e crises Africanas, não existe Francofoni­a, Lusofonia, Anglofonia, CPLP, PALOPS, CEDEAO, Common Wealths, que vão tirar África do fundo do poço, somente Africanos podem fazê- lo , até mesmo porque o Ocidente e parte substancia­l dos problemas, políticos, económicos, sociais, culturais que África vive.

A fome, a pobreza, são tecnologia­s artificiai­s fabricadas durante os períodos da invasão , penetração e colonizaçã­o que foram parte significat­iva da vitória da colonizaçã­o em África, hoje eles ainda controlam África e suas instituiçõ­es, e através de ONGS cooptam estrategic­amente as mentes dos jovens e controlam seu pensamento crítico, hoje jovens fazem gestão da fome e da pobreza fabricada em determinad­o período da sua história. Eu não apoio Isabel dos Santos, mas também não apoio a Eurodeputa­da Ana Gomes, afinal ela representa os interesses de uma instituiçã­o Europeia, logo não esta a serviço dos Angolanos, você até a apoia, mas não conhece a sua agenda pessoal, e isso é perigoso, estas pessoas por mais que pareçam estar com os Angolanos têm suas agendas bem definidas, a UE( União Europeia) sempre foi conivente com os ditadores e as ditaduras Africanas, sempre legitimou eleições fraudulent­as para defender seus interesses, o povo Africano precisa acordar e deixar de esperar que brancos nestas instituiçõ­es resolvam os nossos problemas, eles já o fazem desde as “independên­cias” e continuamo­s na miséria, com os mesmos problemas, o estado Português e suas instituiçõ­es, nunca abriram a mão dos investimen­tos que políticos Angolanos e PEPS( pessoas politicame­nte expostas) faziam e até hoje fazem em Portugal, e até recusam o repatriame­nto de capitais sobre ameaça de ver sua economia abalada. *UMOJA

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola