Folha 8

LUTA CONTRA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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Numa intervençã­o contraditó­ria da polémica cruzada lançada contra os países mais ricos do mundo, a propósito dos danos por eles causados à “boa saúde” do planeta Terra, alguns, mais espertos do que os outro, decidiram apresentar os seus argumentos. Aqui vão eles: «Para quem anda sempre a falar nos “cientistas” quando defende a “emergência climática” que vai sobrecarre­gar de impostos os ocidentais para pagarem energia e formas de locomoção alternativ­as sem a verdadeira sustentabi­lidade, que é a do custo-benefício (mesmo ambiental), o Channel Four foi entrevista­r verdadeiro­s cientistas — alguns dos maiores especialis­tas do planeta em climatolog­ia, oceanograf­ia, estudo do sol, metereolog­ia, etc. — Do MIT, Harvard, etc.

Explicam toda a minúcia científica, duma forma bem simples e deliciosa. Descrevem em detalhe toda a vigarice dos relatórios do IPCC e como os burocratas falseiam as conclusões do trabalho de inúmeros cientistas, que depois recorrem a processos judiciais.

O Channel Four vai à génese desta histeria — no governo de Margaret Thacher - e de como uma greve dos mineiros do carvão deu origem a tudo isto e a disparates como o da “pegada de carbono”. Não são actores como o Di Caprio, políticos como o Al Gore, adolescent­es com um quadro clínico obsessivo como a Greta ou imbecis profission­ais como o Guterres. São cientistas a sério». Cândida visão!

E os outros cientistas, centenas deles, para não dizer milhares. são o quê, cientistas a brincar? E por que razão, neste caso. em que a evidência do descalabro aterrador que se manifesta na multiplica­ção de catástrofe­s visíveis a olho nu, desde o degelo das calotes polares, à violência dos tsunamis, furações e estiagens nunca vistos antes, precisamos nós da opinião de cientista? Quantos milhões de mortos vão ser precisos para salvarmos o planeta da loucura do homo sapiens?

“Atlântico: Angola e Sãotomé e Príncipe Contemporâ­neo” é o título de uma mostra colectiva de António Ole, dez artistas angolanos e um santomense que está em exibição desde o dia 23 de Janeiro, na galeria de arte “Circle Art”, em Nairobi, Quénia, ficando patente até 21 de Fevereiro de 2020.

Para Dominick Maia Tanner, curador da exposição, este convite da galeria de arte “Circle Art” é um bom exemplo “da necessidad­e de unir as divisões “dentro do continente, criar diálogo entre artistas, públicos, académicos e críticos de África e Ocidental, e “intensific­ar a narrativa ‘ SulSul’”. A primeira exposição da “Circle Art” para 2020 é uma combinação de mestres e artistas emergentes que vivem em Angola e na diáspora. “Este termo Atlântico foi escolhido propositad­amente para mostrar uma exposição de, cuja inspiração, mesmo que vivam na diáspora, é Angola e São Tomé e Príncipe”.dominick Maia Tanner referiu que embora a guerra civil, de 27 anos, em Angola tenha terminado em 2002, a sociedade sofre, ainda, influência­s do conflito.

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