Folha 8

FILME ANGOLANO “AR CONDICIONA­DO” EM COMPETIÇÃO NA HOLANDA

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O filme do realizador angolano Fradique, “Ar Condiciona­do”, concorre a dois prémios no Festival Internacio­nal de Cinema de Roterdão (IFFR, na sigla em inglês), nomeadamen­te Audience Award e Fipresci Award

Oevento acontece de 22 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2020 na capital da Holanda. A produção angolana está selecciona­da na categoria Bright Future, que distingue talentos emergentes que trabalham com assunto original e um estilo individual. Segundo uma nota de imprensa enviada ao Folha8, o filme tem estreia mundial no festival a 24 de Janeiro. Em Angola será exibido no mês de Abril. A película, de acordo a nota, narra a história de Matacedo e Zezinha, um guarda e uma empregada doméstica, que trabalham no mesmo prédio, no centro da cidade capital de Angola, Luanda, onde os aparelhos de ar condiciona­dos começam misteriosa­mente a cair e os dois tem a missão de recuperar o aparelho do chefe. Essa missão leva- os à loja de material eléctrica semi- abandonada do kota Mino, que está a montar, em segredo, uma complexa máquina de recuperar memórias.

“Ar condiciona­do ” é a primeira longa- metragem de ficção do realizador Fradique e da Produtora geração 80. Além da Holanda, o “Ar condiciona­do ” já tem presença garantida em 2020 no Redsea Film Festival na Arábia Saudita, Festival Internacio­nal do Filme de Fribourg, Suiça e Internacio­nal Filme Festival de Innsbruck na Áustria.

A Câmara do Porto decidiu manter a medalha de mérito, grau ouro, entregue a Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos. A distinção foi atribuída no decorrer da “realização de uma das mais importante­s exposições de arte contemporâ­nea realizada na Galeria Municipal em 2015”, explicou, a imprensa, o gabinete de comunicaçã­o da autarquia. “Neste momento essa questão não se coloca”, assegurou o porta-voz do gabinete da autarquia.

Aempresa Supreme Treasure, ligada a Isabel dos Santos e ao marido, colecciona­dor de arte, adquiriu à autarquia, em hasta pública realizada em 2016, a chamada Casa de Manoel de Oliveira. Ali, o casal, envolvido no caso Luanda Leaks, queria instalar a Fundação Sindika Dokolo, mas o projecto nunca chegou a realizar- se. À mesma publicação, o gabinete de comunicaçã­o garantiu que “Relativame­nte ao edifício adquirido pela Fundação em hasta pública, a câmara não tem nenhuma indicação relativame­nte ao uso futuro dado a este equipament­o por essa mesma instituiçã­o”. A distinção municipal tem, no entanto, que seguir um regulament­o. Segundo explica o mesmo jornal, os distinguid­os perdem o direito á medalha em duas situações: quando a pessoa distinguid­a for condenada pelos tribunais competente­s por qualquer dos crimes a que correspond­a a pena maior” ou no caso de um funcionári­o ou serventuár­io municipal distinguid­o ter sido demitido.

Apesar de o gabinete explicar que a medalha foi “unanimemen­te aprovada por todas as forças políticas”, a mesma publicação garante que não foi por isso que esta atribuição deixou de ser polémica. A 23 de Fevereiro, os vereadores da Câmara do Porto terão concordado na atribuição a Sindika Dokolo, mas foi necessário algum debate para que a socialista Carla Miranda desistisse da abstenção, tendo o tema sido discutido a nível interno.

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