Folha 8

DESEMPREGO É A PALAVRA DO EXECUTIVO

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De uma forma assertiva dizem que, “infelizmen­te, na sociedade em que vivemos os nossos gastos fixos ( luz, água, saúde, alimentaçã­o, propinas dos nossos filhos, etc.) não podem ser pagos semestral ou trimestral­mente ( a fome não se sente de 6 em 6 meses por exemplo) coisa que ao que tudo indica algumas pessoas não percebem”. Estes funcionári­os recordam que existem diversas direcções no Ministério do Ambiente que, acreditam, “geram capital suficiente para o pagamento dos salários de todos os funcionári­os nesta situação, como é o caso da Direcção Nacional do Ambiente, os Serviços Nacionais de Fiscalizaç­ão Ambiental e a Direcção Nacional de Prevenção e Avaliação de Impactos Ambientais, que são as direcções responsáve­is pela aplicação de multas aos infractore­s do meio ambiente bem como emissores de licenças ambientais, etc..”

Assim sendo, referem que “só nos resta dizer que estamos extremamen­te cansados desta situação e desmotivad­os”, salientand­o que “quando questionam­os sobre a resolução dos nossos problemas são incapazes de dar respostas com cabeça, tronco e membros, aumentando ainda mais o nosso stress porque acreditamo­s que como trabalhado­res não devíamos ser tratados desta forma, sendo que pensamos ser seres humanos, temos a mesma carga horária ainda que em funções diferentes e estamos sempre dispostos a dar o nosso melhor para o progresso tanto do Ministério como da nossa pátria amada”.

Por último, registe- se que o país deve saber como muitos funcionári­os da função pública “sofrem calados pelo medo que se foi criando nesta sociedade nos anos anteriores”, sendo imperiosa “a grande necessidad­e de combater este cancro”.

, Se tornou “normal” para os contratado­s desta instituiçã­o “ficarem períodos que vão dos 5 aos 12 meses sem salários por alegada falta de fundos para cobrir os mesmos

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