DESEMPREGO É A PALAVRA DO EXECUTIVO
De uma forma assertiva dizem que, “infelizmente, na sociedade em que vivemos os nossos gastos fixos ( luz, água, saúde, alimentação, propinas dos nossos filhos, etc.) não podem ser pagos semestral ou trimestralmente ( a fome não se sente de 6 em 6 meses por exemplo) coisa que ao que tudo indica algumas pessoas não percebem”. Estes funcionários recordam que existem diversas direcções no Ministério do Ambiente que, acreditam, “geram capital suficiente para o pagamento dos salários de todos os funcionários nesta situação, como é o caso da Direcção Nacional do Ambiente, os Serviços Nacionais de Fiscalização Ambiental e a Direcção Nacional de Prevenção e Avaliação de Impactos Ambientais, que são as direcções responsáveis pela aplicação de multas aos infractores do meio ambiente bem como emissores de licenças ambientais, etc..”
Assim sendo, referem que “só nos resta dizer que estamos extremamente cansados desta situação e desmotivados”, salientando que “quando questionamos sobre a resolução dos nossos problemas são incapazes de dar respostas com cabeça, tronco e membros, aumentando ainda mais o nosso stress porque acreditamos que como trabalhadores não devíamos ser tratados desta forma, sendo que pensamos ser seres humanos, temos a mesma carga horária ainda que em funções diferentes e estamos sempre dispostos a dar o nosso melhor para o progresso tanto do Ministério como da nossa pátria amada”.
Por último, registe- se que o país deve saber como muitos funcionários da função pública “sofrem calados pelo medo que se foi criando nesta sociedade nos anos anteriores”, sendo imperiosa “a grande necessidade de combater este cancro”.
, Se tornou “normal” para os contratados desta instituição “ficarem períodos que vão dos 5 aos 12 meses sem salários por alegada falta de fundos para cobrir os mesmos