ORÇAMENTO DA ASSEMBLEIA NACIONAL
Não vamos dar nota da broca sobre o kumbu que bazou da Assembleia Nacional em forma de renda. Vamos simplesmente parabenizar o trabalho profissional do jornalista João Armando do Expansão. Relatou os factos, exibiu os dados publicados de forma profissional. Resolução n.º 68/19, que fixa o orçamento da Assembleia Nacional (Diário da República de 05.12.19, 1.ª série, n.º 58. É público! Merece o nosso aplauso e devem todos os jornalistas dizer: estamos juntos companheiro para o que der e vier. A AN tentou ameaçar, convocou-o e ao invés de estar o principal responsável, colocaram-no diante de quem nem tinha autoridade bastante, nem competência técnica para mostrar onde o jornalista tinha errado. Pois os deputados da Assembleia Nacional (AN), como era kumbu, não importa(va) os pormenores, aprovaram, na totalidade, através da Resolução n.º 18/20, o orçamento para o exercício anual (2020). Onde errou o jornalistas, senhores, “maputados”? A maioria, um bando de incompetentes, que apenas sabe exibir arrogância e boçalismo, quando deveria mostrar, diplomas de boa gestão de dinheiro do Estado e da humildade, no exercício de funções públicas. Agora, diante de toda polémica e do assanhamento de alguns deputados, é hora de Fernando da Piedade Dias dos Santos Nandó se pronunciar, para deixar claro: sabia do mambo ou é uma tramóia de alguns? Se for poderão ser desvendadas mais suspeições, como a do secretário geral da AN Pedro Agostinho de Neri, que tem vindo a comprar a maioria dos imóveis da cidade de Cabinda. O que as boas línguas se intrigam é: onde este homem de repente tirou tanta bufunfa? Ganhou na lotaria ou tem um poço de petróleo na plataforma da Chevron, no Malongo/cabinda? Havendo ou não resposta, uma CPI é bem vinda e uma exoneração em cadeia, Assembleia, Finanças e Tribunal de Contas se impõe, como medida de urgência, pois a ladroagem não pode ter assento privilegiado na Casa das Leis.