GUILHERME MAMPUYA PRETENDE CONSTRUIR UM MUSEU
O artístico plástico e escultor angolano Guilherme Mampuya planeia abrir, dentro de dois anos, um museu de artes no Zango I, em Luanda. Segundo o próprio a estrutura será erguida por trás do mercado distrital da referida zona com vista a permitir uma “maior aproximação” entre os artistas e o público. O projecto de Mampuya surge depois de o artista ter inaugurado, em Dezembro de 2016, a própria galeria de artes no Zango.
Guilherme Mampuya é um dos artistas plásticos angolanos da nova vaga da estética contemporânea, que aprimora a sua técnica mictória com o evoluir dos tempos e troca de experiência em exposições individuais e colectivas. O artista esteve recentemente no espaço cultural “Camões” para apresentação da sua mais recente exposição individual intitulada “Arco- Íris”, um retorno depois de sucessivos adiamentos resultado de aprimoramento pictórico e reflecte algumas metamorfoses que o artista tem perpassado, tanto a nível artístico como pessoal.
O museu a ser construído no Zango, de acordo com o Mampuya, deverá custar cem mil dólares e vai ser erguido segundo os padrões modernos, devendo incluir, entre outros compartimentos, salas de esculturas e quadros, um bazar e uma zona de conferência. Guilherme Mampuya não tem dúvidas de que este novo projecto dará “maior dignidade” aos artistas, além de valorizar os trabalhos tanto de criadores consagrados como os daqueles que ainda dão os primeiros passos.
O museu deverá, segundo o artista, minimizar- lhe as dificuldades em conservar as obras. Aliás, Mampuya assegura ter já uma colecção com mais de 50 obras, entre telas e esculturas, assentes em acontecimentos positivos e negativos da sua vivência e sobre a importância da valorização da matriz cultural africana.