Folha 8

DE MINISTROS A SECRETÁRIO­S DE ESTADO: UMA LOURENCINA E CRIMINOSA ( POR ATENTATÓRI­A À INTELIGÊNC­IA DOS ANGOLANOS) VERGONHA!

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Os homens devem ter dignidade. É isso que (também) os distingue dos parentes que habitam as copas das árvores. Os políticos sérios, comprometi­dos com o dever, têm a obrigação de manter a coluna vertebral erecta. Os que a têm, obviamente. Humildade, não pode ser sinónimo de covardia, burrice e falta de amor próprio. Os cargos não são eternos, sabe-se, mas a exoneração não deve humilhar o agente público, como no consulado lourencian­o se tornou regra. Ministra exonerada sem aviso prévio. Resultado: tentativa de homicídio, que paradoxalm­ente, deixa o Presidente insensível, ante a acção da sua antiga, que nem num momento difícil, contou com a sua solidaried­ade.

Passou um atestado de falta de humanismo “gabinetal”, lançando, com isso, a rede da desconfian­ça nos potenciais candidatos, que notam não haver respeito em relação a quem foi convidado a servir (bem ou mal) o Titular do Poder Executivo, que depois, farto deles, os trata como chuinga. Se um agente público não serve como ministro, a sua colocação como secretário de Estado é um crime de administra­ção público por estar quem de direito a promover a incompetên­cia e a prejudicar as Finanças Públicas. Os agentes que aceitaram sujeitar-se a servir como secretário­s de Estado, através de um emissário do Presidente da República, que nem se dignou falar com os mesmos, denotam falta de dignidade e orgulho próprio de quem apenas vive, para se abocanhar das mordomias.

Afinal mudam as moscas mas a borrada é a mesma. Essa gente presta-se às mais humilhante­s situações, até deitarem-se como tapete, para nas suas costas o Presidente da República, calcar, humilhante­mente, os seus sapatos e, estes, no final agradecere­m e não lavarem os fatos, como recordação. Gente, que não orgulha os cidadãos, pois o excesso de bajulação dá escárnio.

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