DISCRIMINAÇÃO NA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Estes tipos não são sérios”, dizia o velho Jonas Savimbi quando se referia ao MPLA. Não está em jogo se ele tinha ou não razão, mas de uma coisa temos a certeza, mesmo em tempo de crise, o MPLA quer ter louros ou explorar a desgraça alheia, para aproveitamento político.
Numa fase de pandemia mundial em que todos os meios de comunicação social deveriam ser mobilizados e sensibilizados para a prestação de um serviço público, o Titular do Poder Executivo que advoga (diz ele) maior abertura na comunicação social, discrimina os órgãos privados, na publicidade institucional, quando todos são poucos para disseminar a informação aos cidadãos.
É uma violação as liberdades, direitos e garantias fundamentais, principalmente, nesta fase.
VÍDEO DISCRIMINADOR: uma produção da TPA e conteúdo do Ministério da Saúde mostra como essa gente discrimina e odeia tanto o pobre, ao retratar ser o pacato cidadão dos musseques, o principal transmissor do vírus comunitário. Falsos! Mentirosos! Criminosos! Mas na cegueira e complexo, não conseguiram ter a inteligência para não apresentar a incompetência crónica, pois sem vergonha na cara, fica espelhado, não ter o executivo capacidade em fornecer água, nos bairros da periferia de Luanda, que, no tempo colonial, via sair das torneiras dos bairros dos pretos pobres. 44 anos depois ao não conseguirem, mostram uma incompetência gritante e a burrice de tentarem culpabilizar o pobre de todas as desgraças. Porque não mostraram, também, possibilidade de disseminação nos bairros urbanos, através de gente que viaja e veio de outras paragens?
A vossa maldade é igual à vossa incompetência.
É hora de se mudar o quadro, em nome do pobre...
POLÍCIA: Já o spot da Polícia Nacional, exibido, também, só nos órgãos públicos, santa sacanagem discriminadora, tem um guião e argumento bom, equilibrado e didáctico. A mensagem aqui flui e supera a linguagem musculado do ministro do Interior e do comandante geral da Polícia Nacional, que deveriam aprender melhor, com quem trabalha a imagem do sector e a forma como uma linguagem doce, pode fluir melhor, junto do público alvo. Parabéns, Comunicação institucional da Polícia.