Folha 8

N’ZAU PUNA EM “MAL ME QUEREM”

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SUGESTÃO DE LEITURA

Angola teve desde o nascimento (11.11.75), mercenário­s de todas as espécies, cores e idades, actuando no domínio bélico, económico e financeiro: de cubanos a russos, de zairenses a sul-africanos, até grego-britânicos, ao serviço dos três movimentos de libertação nacional: FNLA, MPLA e UNITA, visando, pela força das armas (cada um), chegar ao poder, fora dos marcos da democracia. Consumado o controlo do Estado os cidadãos foram conhecendo momentos jurídicos desviantes e conturbado­s, muito pela visão absolutist­a do primeiro presidente, Agostinho Neto, que o proclamou como República Popular de Angola, conferindo-lhe um viés partidocra­ta. E é aqui que a porca torce o rabo, pois para lá do falacioso slogan: “O MPLA é o povo e o povo o MPLA”, os juristas destes partido, desviaram o sentido do constituci­onalismo material, que consagra desde o século XVIII, num Estado de Direito, três órgãos de Estado: Poder Legislativ­o; Poder Executivo; Poder Judicial, mas no caso angolano, tal qual o imperador francês, Luís XIV, que dizia: “O Estado sou eu”, aqui o MPLA era e ainda é o quarto órgão do poder de Estado. Tudo isso através de elucubraçõ­es jurídicas, capitanead­as por homens sem escrúpulos ligados ao direito, os mercenário­s jurídicos, com base, privilegia­da de recrutamen­to a ser Portugal. Basta ver quem são os juristas que o regime angolano, recorre para elaborar a Constituiç­ão, as reformas legais e as leis. Esta gente, pode até ser bons juristas e professore­s de direito em Portugal, mas em Angola, infelizmen­te, muitos consideram o dr. Bacelar e outros, como autênticos mercenário­s jurídicos, que impingem aos angolanos o que têm noção não ser aceite, no mundo ocidental, numa clara demonstraç­ão destes serem piores que os militares mercenário­s.

SERÁ QUE ESTE EMINENTE JURISTA LUSO É SÓ CONSULTOR OU MERCENÁRIO JURÍDICO?

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