PERSEGUIÇÃO DO MPLA A WILLIAM
O órgão executivo do MPLA é recorrente na fabricação de inverdades, contra William Tonet e o Folha 8, escondendose, covardemente, por detrás de máquinas assassinas de carácter, através da imprensa pública (comentaristas mercenários e avençados e intelectuais bajuladores) e fisicamente: 4 prisões arbitrárias; 4 tentativas de assassinamento, incluindo um envenenamento; 110 processos judiciais (dois no tempo de JLO); retirada da carteira profissional de advogado (por integrar a defesa de
Fernando Garcia Miala; Joaquim Ribeiro e Jovens Revolucionários); rejeitar a venda do Folha 8; não aceitar integrar a equipa de bajulação do MPLA, etc.. Como angolano, com personalidade jurídica, pese estar, ao longo dos anos, a ver direitos e garantias fundamentais, coartados pelo MPLA e seus tentáculos no aparelho do Estado, não me calarei no que à LIBERDADE diz respeito, ainda que me tenha de confrontar com feras assassinas, numa qualquer arena.
Eu e o Folha 8 nunca ousamos reivindicar, tão pouco duvidar, a partidocracia concentracionista do poder do MPLA, por ter consciência da sua veia intolerante, discriminatória, insensível ao sofrimento alheio, que atira os adversários aos jacarés do Dande ou valas comuns. Definitivamente, não existe texto, no jornal Folha 8 acusando Agostinho Neto de escravocrata. Todo alarido feito é uma séria tentativa de coarctar o exercício da liberdade de imprensa e um medo velado da verdade, vista num ângulo onde não existem verdades absolutas sobre uma figura pública que não está imune à crítica sobre o seu desempenho à frente de um movimento de libertação e da República Popular de Angola. Agostinho Neto, está mais do que provado não só pelo genocídio do 27 de Maio de 1977, não reúne unanimidade, como líder exemplar e impoluto, logo é adorado por uns e detestado por outros. Tentar impor o contrário é como ir à mata apanhar abelhas utilizando um canhão monacaxito.