REPATRIAR CAPITAIS UM BLUFF
Orepatriamento de capitais é um bluff. A lei uma quimera, quer a voluntária como a coerciva, no reino do regime de partido único, com muitas promessas a mistura. A República Popular de Angola desde o seu nascimento monopartidário criou uma classe dirigente, proletária e capitalista, especializada em delapidar o dinheiro do erário público. Tudo era permitido, tudo era, “camaradamente” institucional e legal, na ilegalidade. Daí os milhões vazados, para o exterior do país, quando o barril do petróleo estava a 100 dólares, nada ou pouco ter feito para o bem colectivo, como o fornecimento de água, luz, pão e sal, a todos cidadãos. Primeiro assistiu-se a viagem livre do dinheiro, para o exterior, depois a sua manutenção livre, nas praias bancárias ocidentais, que blindaram a roubalheira livre, do kumbu dos mwangolés. Para o retorno do património seria preciso que João Lourenço fizessem um levantamento prévio sobre os bens móveis e imóveis, em posse de cada visado, baseado, nos anos de governação; projectos envolvidos; dinheiro sobre sua gestão. Todos programas governamentais não com suspeição de desvio de fundos seria catalogado, para desta forma se aproximar do quantum, a reclamar. Não tendo sido feito isso, é quase impossível haver repatriamento justo e voluntário de capitais. Por exemplo, quem tenha desviado cem (100) milhões de dólares, não havendo conhecimento do Estado e blindada denúncia sobre a proveniência ilícita, do dinheiro. Resultado, com desconhecimento total dos montantes desviados, por cada um dos “camaradas” do regime, o Executivo faz tiro aos pratos e, engana a população sobre o retorno de dinheiro. Muitos responderam ao repatriamento da seguinte forma: dizem ter 300 mil dólares que vão repatriar e, adquirem, no exterior, uma fábrica de ocasião de quinta categoria, para Angola, justificando desta forma o repatriamento de capital. Assim a montanha pariu um rato...