Folha 8

COLONOS PORTUGUESE­S ENSINARAM, MAS…

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Angola preparou-se para lançar a 27 de Agosto de 2019 o primeiro concurso público internacio­nal para atribuição de licenças de exploração e prospecção de diamantes, ferro e fosfato. De acordo com Diamantino de Azevedo, ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, o concurso visava dar cumpriment­o ao que estava estabeleci­do no código mineiro angolano, bem como relançar e revitaliza­r o sector. As condições técnicas de acesso ao referido concurso seriam apresentad­as em

Luanda, Dubai, Londres e Pequim. Seriam licitadas cinco concessões mineiras, sendo duas de diamantes nas províncias da LundaNorte e Lunda-sul, uma de ferro, no Kwanza-norte, e duas de fosfatos, em Cabinda e Zaire.

O sector mineiro em Angola tem vindo a passar por um processo de reestrutur­ação (várias vezes anunciado e sucessivam­ente adiado) que, segundo o ministro dos Recurso Minerais e Petróleos poderá culminar na alteração do modelo de governação.

O objectivo do estado era reduzir o seu papel na gestão da economia extractiva e, à semelhança do que foi feito no sector petrolífer­o, tinha em vista o surgimento de uma agência nacional de recursos minerais que iria exercer a função de concession­ária, papel até aqui exercido pela Endiama que actua como árbitro e operador no sector diamantífe­ro e a Ferrangol em relação à exploração e comerciali­zação do ouro. Outra alteração ao sector, que estava em fase de avaliação, era a criação de uma bolsa de diamantes em Angola que deverá cuidar da parte da comerciali­zação desta pedra preciosa. Foi aprovada uma nova política de comerciali­zação bem como o seu regulament­o técnico.

A oito de Setembro de 1997 os chefes de Estado e de governo da SADC assinaram, em Blantyre, República do Malawi, um protocolo para assegurar, através da cooperação e colaboraçã­o, o desenvolvi­mento dos recursos mineiros da região com objectivo teórico de melhorar o nível de vida da população.

A SADC tem vindo a apelar aos países membros para adoptarem uma posturas socialment­e responsáve­is aquando da implementa­ção de políticas para o desenvolvi­mento do sector mineiro nos países membros, e defende mesmo a necessidad­e de utilização dos meios de investigaç­ão e técnicos, já existentes na região da África Austral, uma estratégia que denominou de “trabalho em rede”

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