PERSEGUIÇÃO IMPIEDOSA
AProcuradoria-geral da República e o Tribunal Supremo colocaram em cheque a autenticidade da carta de José Eduardo dos Santos a si dirigida, para confirmar se teria ou não, no quadro do seu governo unipessoal, dado autorização a Walter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola para efectuar a transferência de 500 milhões de dólares, visando garantir um alegado financiamento de 30 mil milhões de dólares. É inédito, mais ainda pela forma depreciativa como o fizeram! Destaparam a trama e provaram não haver preocupação em fazer-se justiça, mas condenando-se mesmo inocentes... Quem destes senhores procuradores e juízes ousou, alguma vez, noutro tempo contrariar Eduardo dos Santos? Mostrem uma lei ou um rascunho, se tiverem higiene intelectual, para serem levados a sério. Este processo está viciado e a corda rebenta sempre do lado mais fraco, infelizmente, não sendo santo, Walter Filipe, vai “mamar” para servir de mais uma bandeira num escabroso combate a corrupção, quando é o que menos responsabilidade. A máquina judicial, parece ter sido engendrada a fazer uma autêntica perseguição contra o “senhor 38 anos” & filhos, como se fossem os únicos com práticas corruptas. Mais grave é o governo unipessoal, de João Lourenço estar a ser visto como apoiante e ordenante da trama de desqualificação da carta, do seu antecessor, solicitada pelo próprio tribunal, quando teve todo tempo para questionar da autenticidade. Se duvidam da carta de Dos Santos, porque os políticos e Abel Chivukuvuku têm de acreditar ser falsa a carta subscrita por Rui Ferreira a Manuel Aragão de haver orientação do bureau político e líder do MPLA, para não se viabilizar a legalização do PRA-JA SERVIR ANGOLA? O Tribunal Supremo ao colocar em cheque, uma carta do antigo “deus” e arquitecto da paz, na realidade, deveria curar, também, em atacado, da extinção da sua força política, por sinal, no poder, uma vez continuar como líder emérito, de uma organização, com poder absoluto, controlando todos os órgãos de soberania, a boa moda da máfia napolitana. Isso por, José Eduardo dos Santos não estar a ser julgado por nenhum partido da oposição, nem haver ciência de ter desterrado o actual presidente, para viver num humilde e reles barraco do Sequele.