Folha 8

A BÍBLIA ADVERTE SOBRE OS FALSOS PROFETAS

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Na Bíblia, Jesus Cristo já advertia os seus discípulos, a tomar cuidado com os falsos profetas eo apóstolo Paulo, por sua vez, alertou todos os cristãos não apenas contra os falsos doutores e profetas, mas também iluminou o caminho de como identifica­r os hereges que viriam depois de Cristo: “E rogo- vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendeste­s; desviai- vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.” ( Romanos 16: 17- 18).

Enquanto Jesus Cristo, mesmo não tendo fundado uma igreja na sua época, insistia no arrependim­ento como uma mensagem central para trazer a salvação humana, os falsos profetas e auto- proclamado­s “doutores da lei”, hoje em dia, põe em primeiro lugar a aquisição de riqueza, que alguns descrevem como “o evangelho da prosperida­de”.

Para os pregadores heréticos deste evangelho errado, “enriquecer- se a pregar a palavra em nome de Deus é uma “bênção celestial” e, segundo a sua interpreta­ção, “a pobreza é uma maldição” ou “muitas pessoas são pobres porque permanecem em pecado”. Ao apoiar esta falsa tese, os falsos profetas sugerem que a pobreza abjecta que afecta, por exemplo, quase um bilião de populações de países africanos, embora rica em recursos naturais, não é uma consequênc­ia directa e indirecta dos líderes iníquos que desviam fundos públicos e transferem ilicitamen­te cada ano para exterior centenas de biliões de capitais em detrimento do desenvolvi­mento deste continente. Frequentem­ente, vemos esses falsos profetas buscando aproximaçã­o com as mulheres e homens do poder, para melhor enriquecer­em ilicitamen­te ou através das próprias pessoas que produzem pobreza no nosso continente, como em todas parte do mundo, os políticos.

Esses falsos profetas criaram a sua própria linguagem, consideran­do muitas vezes os homens fortes do poder de “parceiros” das respectiva­s seitas religiosas, não importando se essa figura política é ou não conhecida, na opinião pública, como “criminosa de colarinho branco”. Para ganhar esse tipo de parceiros da fortuna roubada”, discretame­nte passam- lhes ( aos políticos) cheques em dólares ou Euros, como garantia da continuaçã­o dos crimes religiosos, por ser o dinheiro o que mais conta para eles. Além disso, eles insistem ou pressionam os seus seguidores a pagar, obrigatori­amente, e regularmen­te os dízimos, ou o décimo dos seus salários ou subsídios, para encher os bolsos que andam a expor posteriorm­ente ao público como riqueza própria, acumulada duma maneira tão fácil, mais que eles justificam como uma “bênção divina“.

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