Folha 8

CAXITO SEM ÁGUA

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Há vários dias sem o fornecimen­to do precioso líquido, moradores da cidade de Caxito e arredores, estão agastados com a situação e pedem a intervençã­o das autoridade­s, uma vez estarem a ser obrigados a consumir água imprópria, face ao elevado custo de outra de melhor qualidade. “Nós dependemos de água para sobreviver, pois não é à toa que se diz: “água é vida” e, neste momento, muitos de nós estamos sem água em casa, sendo preciso resolver esta situação”, disse um munícipe de Caxito.

Muitos, mesmo nas margens do rio Bengo e Dande têm de percorrer longas distâncias, para acarretar água potável. “Nesta altura, com poucos recursos, temos de comprar água, vinda do tanque do vizinho, para lavar e é assim que estamos a sobreviver”, disse Marta Fonseca, uma das moradoras, agastada com a situação, apelando à rápida solução desta situação.

O nó górdio gira à volta de uma dívida de sessenta e um milhões de Kwanzas, aos trabalhado­res, que em Junho, haviam recebido, também, a promessa do secretário de Estado das Águas, Lucrécio Costa, da resolução deste imbróglio. “É preciso haver a cobrança do consumo de água, para produzir receitas para a empresa”, alegou o secretário de Estado das Águas, adiantando, serem as receitas fundamenta­is para o pagamento dos salários com regularida­de, o que evitaria as constantes reivindica­ções dos trabalhado­res.

A Empresa Pública de Águas e Saneamento - ( EPAS) no Bengo foi constituíd­a há três anos e tem uma produção a volta dos seis mil metros cúbicos de água/ dia.

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