OBJECTIVO DO SISTEMA
O Sistema de Rastreio Automático da COVID- 19 ( SIRAC) tem como objectivo principal, segundo os proponentes, permitir à todos utentes do serviço de internet em Angola ( utentes) a fazer os testes de rastreio online, com a possibilidade de conhecerem instantaneamente o provável grau de severidade em relação a COVID- 19 e receberem apoio de profissionais de saúde, através de uma teleconsulta e consequente recomendação médica, visando: a) Descongestionar o sistema de saúde em termos de solicitação de assistência e rastreio ou despistagem à COVID-19 in situ; b) Optimizar o processo de testagem aos utentes suspeitos do SIRAC, racionalizando o uso dos testes disponíveis; c) Diminuir a probabilidade de infecções nosocomiais (hospitalares) aos utentes que procurem por estes serviços; d) Complementar o serviço prestado pela linha 111; e) Tranquilizar a população, através do SIRAC, podendo ajudá-los em caso de necessidade; f) Garantir uma estatística fiável da base de dados dos casos suspeitos da COVID19 identificados no SIRAC a nível nacional; g) Enquadrar o SIRAC no Plano Nacional de
Contingência para o Controlo da Pandemia COVID-19 (PNCCOVID-19).
Com base nisso existirá a previsibilidade de acções e metas no quadro de incertezas e consequente adaptação ao ditado das necessidades de momento implicando que a previsão apresentada dependerá do conhecimento ( revelação) dinâmico( a) e gradual das incógnitas envolvidas. A definição de acções e metas dizem respeito a sujeitos, directa ou indirectamente envolvidos no SIRAC, existindo três (3) intervenientes Directos e quatro (4) intervenientes de Monitorização. Os Intervenientes Directos, por sua vez, dividem-se em Passivos e Activos; a) Intervenientes Directos Passivos: são todos utentes do serviço de internet a nível nacional que podem participar no rastreio online à Covid19 com os seus aparelhos, através do SIRAC. b) Intervenientes Directos Activos: são todos os Profissionais de Saúde ( enfermeiros, finalistas dos cursos de medicina, recém-licenciados ( não diplomados) em medicina e licenciados em medicina cadastrados do SIRAC, assim como a empresa que desenvolveu o software e que gere tecnologicamente o sistema. c) Intervenientes de Monitorização: o Centro Uninet, a Faculdade de Medicina da UAN ( FMUAN), o Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação ( MESCTI) e o Ministério da Saúde ( MINSA). Neste momento que o país atravessa sérios problemas financeiros, que limita a aquisição de testes, no exterior, o SIRAC poderia ser uma mais valia, mais a mais sendo idealizada por angolanos, que se aceite o seu pacote, têm capacidade de recrutar e organizar as equipas de intervenientes directos ( recém- licenciados) e de monitorização a nível de Luanda e demais províncias do país. A preparação das condições técnicas, financeiras e logísticas para o funcionamento do sistema ( SIRAC) nas 18 províncias não seria complicado, com o engajamento dos recursos humanos identificados, numa primeira fase, à volta de 270 profissionais (recém-licenciados) de saúde na formação para o uso do software e elaboração de relatórios e no atendimento por teleconsulta.
Numa outra fase, seriam recrutados médicos a nível nacional, ministrandose- lhes aulas sobre o funcionamento do SIRAC, para uma monitorização e optimização permanente dos algoritmos e processos do SIRAC pela PAVEST, Lda, sendo a eficiência controlada pelo MINSA, MESCTI e outros organismos do Estado, integrados no Plano Nacional de Contingência para o Controlo da Pandemia da COVID- 19.