A PREGUIÇA E O EMPENHO EM “MASSOXI - NA ESCOLA ESTÁ O NOSSO FUTURO”

Nesta edição, a sugestão de leitura alude para a obra infantil de Frisky Xiri. O autor chama a atenção aos pais, do quanto é prejudicial para a educação dos filhos, fazer todas as vontades deles. Para Deolinda Guise, a temática do livro pode ser aplicada

Omenino Massoxi era uma criança preguiçosa, cobarde e não gostava de ir a escola. Tinha sempre uma desculpa para faltar as aulas. Numa linda manhã, o menino Massoxi inventou um furúnculo no rabo para não ir à escola. Queixou- se mansamente das dores para não ir as aulas enquanto a mãe exclamava pelo tamanho do furúnculo e ausência de vontade do filho em sair de casa. O menino Massoxi acabou mesmo por ficar todo o dia em casa.

Outro dia o menino Massoxi procurou outra desculpa: agora era a chuva ou melhor um pequeno sereno com tendência para aumento da carga pluviométrica. Ficando novamente em casa tal como uma preguiça ( preguiça é um animal da classe dos mamíferos que vive nas Américas principalmente nas árvores do Brasil. São animais solitários e cada um tem o seu território próprio definido onde permanecem a maior parte da sua vida). Na quarta- feira, o menino Massoxi preparou- se para ir a escola e novamente encontrou uma desculpa. Dessa vez um pequeno furo no sapato. - Mãezinha, e se o furo aumentar a caminho da escola e se por um acaso eu pisar em um caco de garrafa, cortar- me e sangrar até morrer?

- Não! Hoje não vou a escola mãezinha o meu sapato está furado na sola. Ao notar que o filho negou- se a ir a escola por três dias seguidos, a mãe de Massoxi decidiu conversar com ele. Após ouvir a estória da mãe o menino Massoxi calçou os sapatos, mesmo furados na sola, e foi para a escola. Contente, a caminho da escola, disse a um senhor que por ele passava:

- Olá, bom dia! Hoje vou à escola para amanhã ajudar os meus irmãos e desenvolver o meu país. Em síntese, Frisky Xiri apresenta nesta obra infantil uma reflexão apriorística sobre a relação parental, sobre os anseios das crianças, sobre a necessidade de diálogo familiar numa linguagem bastante lúdica para o público a ele destinado.