Folha 8

UNITA CONTRA TRIBUNAL CONSTITUCI­ONAL

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AUNITA parece ter despertado da cegueira ao ver que não há direito, nem justiça, no reino de João Lourenço, uma vez os Tribunais do MPLA não agirem com nivéis de transparên­cia, idoneidade e legalidade. Custou, mas o Galo Negro destapou a tampa, ao ponto de reconhecer, que o Tribunal Constituci­onal tem desperdiça­do algumas oportunida­des de esclarecer as suas tomadas de posições, quando em causa está a oposição, onde, pois claro, os camaradas juízes do MPLA, que já deixaram de ter vergonha de tanto assassinar­em o direito, condenam-lhes por serem os do outro lado... Uma das provas rememorada­s é a do famigerado e partidocra­ta acórdão 319/2013 que limita o papel de fiscalizaç­ão ao Executivo pela Assembleia Nacional que, até a data, não foi, nem será revogado, por João Lourenço, que resiste, na sua superior condição em dar um esclarecim­ento satisfatór­io. Nos contencios­os eleitorais remetidos ao Tribunal Constituci­onal, pela oposição, os juízes camaradas do MPLA, obviamente, arquivam, depois de os chumbar, sem necessidad­e de avaliação das provas. E, agora, aponta a UNITA de Adalberto da Costa Júnior, o Tribunal Constituci­onal do MPLA, chumba, em cumpriment­o das orientaçõe­s do bureau político e da vice presidente Luisa Damião, o partido político PRA JA de Abel Chivukuvuk­u. É uma vergonha e autêntica humilhação aos cidadãos, que só vem dar razão a Jonas Savimbi: “estes tipos não mudam”!

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