UNITA CONTRA TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
AUNITA parece ter despertado da cegueira ao ver que não há direito, nem justiça, no reino de João Lourenço, uma vez os Tribunais do MPLA não agirem com nivéis de transparência, idoneidade e legalidade. Custou, mas o Galo Negro destapou a tampa, ao ponto de reconhecer, que o Tribunal Constitucional tem desperdiçado algumas oportunidades de esclarecer as suas tomadas de posições, quando em causa está a oposição, onde, pois claro, os camaradas juízes do MPLA, que já deixaram de ter vergonha de tanto assassinarem o direito, condenam-lhes por serem os do outro lado... Uma das provas rememoradas é a do famigerado e partidocrata acórdão 319/2013 que limita o papel de fiscalização ao Executivo pela Assembleia Nacional que, até a data, não foi, nem será revogado, por João Lourenço, que resiste, na sua superior condição em dar um esclarecimento satisfatório. Nos contenciosos eleitorais remetidos ao Tribunal Constitucional, pela oposição, os juízes camaradas do MPLA, obviamente, arquivam, depois de os chumbar, sem necessidade de avaliação das provas. E, agora, aponta a UNITA de Adalberto da Costa Júnior, o Tribunal Constitucional do MPLA, chumba, em cumprimento das orientações do bureau político e da vice presidente Luisa Damião, o partido político PRA JA de Abel Chivukuvuku. É uma vergonha e autêntica humilhação aos cidadãos, que só vem dar razão a Jonas Savimbi: “estes tipos não mudam”!