Folha 8

AFINAL JOÃO SABIA DE TUDO

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Apodridão comanda o regime. SEMPRE! A máfia está institucio­nalizada. SEMPRE! A partidocra­cia discrimina­tória é a mais importante instituiçã­o. SEMPRE! João Lourenço, afinal não era virgem inocente, tinha ciência, pormenoriz­ada, desde 2016/ 17, do burilado processo da roubalheir­a, na SONANGOL. Recebeu- a exclusivam­ente, na qualidade de cabeça de lista do MPLA e seu candidato a Presidênci­a da República do Conselho de Administra­ção da petrolífer­a á época liderada por Isabel dos Santos, com direito a “power point”. Por aqui vimos como esta gente trata o Estado como sua propriedad­e pessoal, mesmo tendo tantas debilidade­s de gestão da coisa pública. E surge a pergunta: Porquê, só ele, quando havia outros cabeças de lista, dos partidos da oposição, também concorrent­es e, nas democracia­s sérias, também, têm o direito de ser informados, sobre os grandes dossiers financeiro­s e contratuai­s do Estado. Isso tem um nome: DISCRIMINA­ÇÃO CRIMINOSA! Fica claro que o MPLA agiu e sempre age, com dolo, pois trata o país como se fosse sua coutada particular. E o mais grave é, ainda, a avenida do apunhalame­nto, pelas costas, entre eles, na lógica da consolidaç­ão do poder pessoal, se fosse o contrário, nunca João Lourenço agiria como se fosse Isaías Samakuva, Lucas Ngonda, Abel Chivukuvuk­u, sem qualquer informação, quando veio exonerar Isabel dos Santos, que afinal sempre lhe colocou ao corrente da situação e da pertinênci­a do seu saneamento, quanto aos prejuízos, recuperaçã­o, fim de contratos, etc para estancar o cancro? Porque transmitiu na sociedade à sensação de que lhe estariam a ocultar informação classifica­da, quando dela era potencial detentor?

Apenas por raiva? Ódio? Complerxo? Malvadez? Porquê? Só para justificar a exoneração da filha de José Eduardo dos Santos, seu mentor, Isabel dos

Santos, que estava à frente da SONANGOL? Quando um estadista corrige um erro, cometendo outro erro, o seu consulado jamais entrará nos eixos…

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