Folha 8

PETROLEOS/ SONANGOL/ MPLA O ANTRO DA ROUBALHEIR­A

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OMinistéri­o dos Petróleos, a SONANGOL, empresa petrolífer­a nacional, durante decádas, inspirada no programa económico do MPLA, sempre foram o antro da roubalheir­a dos fundos públicos, para alimentar as contas privadas da elite partidocrt­a, aliás, se dúvidas houver, basta rememorar, um dos seus primeiros “gamadores” que estava, à época, a frente do Ministério dos Petróleos, por sinal, não genro, que não tenha conhecido, mas cunhado de Agostinho Neto, o ex-ministro, Jorge Augusto de Castro e Silva de Morais “Monty”, que com a mão na massa, foi acusado, “legitimame­nte”, de ter inaugurado a grande roubalheir­a da corrupção partidária, ao desviar um navio petroleiro, carregado, em 1979/80, com carga avaliada em cerca de 280 milhões de dólares. Este feito, juntando ao que agora se conhece, de São Vicente, não deixa a família Neto como sendo pobre, impoluta ou avessa a corrupção, uma vez, caricatame­nte, também ser um dos epicentros da corrupção. Se assim não fosse, Agostinho Neto, o seu executivo e o MPLA, teriam accionado as instâncias bancárias internacio­nais e a Interpool, no encalço do artista. Nada fizeram. Foram cúmplices, todos, logo, fervorosos, adeptos da corrupção. Por incrível que pareça, quem ousou mexer no ninho do marimbondo, é hoje, severament­e perseguida, sem direito a contraditó­rio, como se houvesse uma espécie de táctica para afastar, quem quer limpar a porcaria.

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